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Falta conteúdo local nas TVs conectadas, dizem especialistas

O número de televisores com acesso à internet não para de aumentar. Mas o interesse dos consumidores seria maior se houvesse mais conteúdo local, dizem os especialistas

Televisor da LG com acesso à internet: recurso cada vez mais comum nos aparelhos (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 10h57.

São Paulo — Falta um componente para popularizar a TV conectada e torná-la competitiva com outras formas de distribuição de conteúdo: a programação local. Esta foi conclusão em um debate realizado nesta segunda, 11, no congresso da NAB, que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos, nesta semana.

Segundo Jack Perry, da Syncback, uma empresa fornecedora de tecnologia para distribuição de conteúdo online, sem conteúdo local, as soluções atuais de TV com acesso à internet não representam um modelo disruptivo. São apenas uma ferramenta adicional para consumir conteúdo. Com as emissoras locais, no entanto, podem disputar espaço com outras plataformas de distribuição. “O que seria da TV a cabo e via satélite sem as emissoras locais?”, questionou.

Richard Buchanan, vice-presidente de serviços de conteúdo da Comcast, concorda. “Há um apetite pela informação local, seja em esportes, trânsito ou clima”, disse. Os conteúdos das emissoras locais já estão online, mas em seus sites funcionando mais como uma plataforma de marketing do que como um meio de distribuição de conteúdo.

Para ele, o que ainda torna o tema controverso para os radiodifusores é haver um intermediário no processo, já que a radiodifusão está habituada a chegar diretamente ao seu público. Já para Perry, a questão ainda é a proteção do conteúdo. “Já existem ferramentas para assegurar que o conteúdo estará protegido. É uma questão de tempo até a radiodifusão perceber isso”, disse.

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Segundo Jack Perry, da Syncback, uma empresa fornecedora de tecnologia para distribuição de conteúdo online, sem conteúdo local, as soluções atuais de TV com acesso à internet não representam um modelo disruptivo. São apenas uma ferramenta adicional para consumir conteúdo. Com as emissoras locais, no entanto, podem disputar espaço com outras plataformas de distribuição. “O que seria da TV a cabo e via satélite sem as emissoras locais?”, questionou.

Richard Buchanan, vice-presidente de serviços de conteúdo da Comcast, concorda. “Há um apetite pela informação local, seja em esportes, trânsito ou clima”, disse. Os conteúdos das emissoras locais já estão online, mas em seus sites funcionando mais como uma plataforma de marketing do que como um meio de distribuição de conteúdo.

Para ele, o que ainda torna o tema controverso para os radiodifusores é haver um intermediário no processo, já que a radiodifusão está habituada a chegar diretamente ao seu público. Já para Perry, a questão ainda é a proteção do conteúdo. “Já existem ferramentas para assegurar que o conteúdo estará protegido. É uma questão de tempo até a radiodifusão perceber isso”, disse.

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