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Facebook tem acesso proibido em região da Ásia Central

Suspensão do serviço é a segunda neste ano no Tajiquistão

App do Facebook em smartphone: usuários da rede foram acusados de receberem pagamento para postar comentários negativos sobre "figuras respeitadas" (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 15h37.

Dushanbe - O Tajiquistão bloqueou o acesso ao Facebook em resposta a comentários que espalham "lama e difamação" sobre o veterano presidente Imomali Rakhmon e outras autoridades da república centro-asiática.

O bloqueio à popular rede social é a mais recente medida de repressão aos dissidentes do país, um ano antes de uma eleição que pode estender o domínio de Rakhmon, que já dura duas décadas.

O diretor do serviço estatal de comunicação que está impondo o bloqueio, Beg Zukhurov, acusou doadores não identificados de pagarem para que usuários postem comentários negativos sobre "figuras respeitadas". Este é o segundo veto ao Facebook no país neste ano.

"Os melhores representantes do público, entre os quais acadêmicos, médicos e importantes figuras da cultura, estão cansados da torrente de lama e difamação que flui do Facebook", disse Zukhurov por telefone à Reuters, na terça-feira.

"Com esse apoio público, foi tomada a decisão de bloquear o site, já que alguns pessoas estão recebendo de 5 mil a 10 mil dólares pelas críticas que postam", acrescentou, sem dar provas ou informar quem bancaria os pagamentos.

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O diretor do serviço estatal de comunicação que está impondo o bloqueio, Beg Zukhurov, acusou doadores não identificados de pagarem para que usuários postem comentários negativos sobre "figuras respeitadas". Este é o segundo veto ao Facebook no país neste ano.

"Os melhores representantes do público, entre os quais acadêmicos, médicos e importantes figuras da cultura, estão cansados da torrente de lama e difamação que flui do Facebook", disse Zukhurov por telefone à Reuters, na terça-feira.

"Com esse apoio público, foi tomada a decisão de bloquear o site, já que alguns pessoas estão recebendo de 5 mil a 10 mil dólares pelas críticas que postam", acrescentou, sem dar provas ou informar quem bancaria os pagamentos.

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