Facebook indica o futuro das redes sociais na próxima década
Companhia diversifica áreas de atuação para continuar a crescer, ao menos, até 2026
Lucas Agrela
Publicado em 13 de abril de 2016 às 10h30.
São Paulo – O Facebook não quer ficar para trás, como aconteceu com outras redes sociais populares, como o MySpace e o Orkut . Por isso, a empresa anunciou nesta semana os seus planos de expansão para os próximos 10 anos, que envolvem chats inteligentes, conectividade global e óculos de realidade virtual mais discretos.
Mark Zuckerberg dividiu o futuro da empresa em duas fases: o planejamento para os próximos cinco anos e para a próxima década. Até 2021, a empresa vai melhorar e dar mais destaque para as transmissões de vídeos ao vivo em sua rede social e manter o foco nos seus aplicativos Messenger, WhatsApp e Instagram.
A ideia é fazer tudo isso ao mesmo tempo que a companhia continua a aperfeiçoar a pesquisa e os grupos no Facebook.
Será comum, na visão do Facebook, interagirmos com bots no Messenger. Quando mandarmos uma mensagem para uma empresa pelo app, receberemos respostas automáticas eficientes ao ponto de dispensar a necessidade de realizar ligações para um SAC.
Esses bots prometem ser bem melhores do que aqueles simples vistos nos tempos de MSN. Isso porque eles são o resultado dos esforços de inteligência artificial da companhia. Além de tirar dúvidas, eles poderão também ajudar o usuário a completar compras.
Agora, para os próximos 10 anos, a empresa tem planos mais ambiciosos e futurísticos. O Facebook acredita que a plataforma de realidade virtual estará amadurecida e nossa comunicação por esse mundo alternativo será possível.
Zuckerberg disse acreditar que os óculos de realidade virtual serão bem mais parecidos com óculos comuns, e não grandes como são hoje o Rift ou o Gear VR. Entretanto, o CEO mencionou também que esses acessórios poderão exibir imagens em realidade aumentada (que coloca imagens digitais sobre a sua visão normal). Até o momento, a empresa não chegou a investir nesse segmento.
Outro plano do Facebook é levar a internet a mais pessoas. Hoje, mais de 4 bilhões – que poderiam estar no Facebook – ainda não têm acesso a web.
A iniciativa Internet.org não é nova, ela existe desde 2013 e já conectou mais de 25 milhões de pessoas à internet. O que o Facebook disse que vai fazer nos próximos anos é continuar a expandir o projeto, que ainda precisa chegar a muitos países, e até mesmo usar drones que transmitem sinal de internet via laser em locais com pouca conectividade (ausência de cabos, no caso).
Como forma de reafirmar seu compromisso de conectar o mundo, o Facebook oferece o programa Free Basics, que dá acesso gratuito para a rede social e a alguns sites que a empresa considera importantes.
Fora isso tudo, a empresa ainda planeja desenvolver tecnologias de inteligência artificial para criar soluções mais inclusivas para o público, como leitura de fotografias para cegos, ou diagnósticos de problemas médicos, como câncer de pele, por meio de fotografias.
Se a empresa vai conseguir entregar tudo que planeja para os próximos 10 anos, ao mesmo tempo que mantém sua base de mais de 1 bilhão de usuários ativos na rede social, só o tempo dirá. No entanto, as intenções anunciadas pela companhia indicam que o futuro das redes sociais não está nos apps para smartphones por muito tempo, e, sim, na realidade virtual.
São Paulo – O Facebook não quer ficar para trás, como aconteceu com outras redes sociais populares, como o MySpace e o Orkut . Por isso, a empresa anunciou nesta semana os seus planos de expansão para os próximos 10 anos, que envolvem chats inteligentes, conectividade global e óculos de realidade virtual mais discretos.
Mark Zuckerberg dividiu o futuro da empresa em duas fases: o planejamento para os próximos cinco anos e para a próxima década. Até 2021, a empresa vai melhorar e dar mais destaque para as transmissões de vídeos ao vivo em sua rede social e manter o foco nos seus aplicativos Messenger, WhatsApp e Instagram.
A ideia é fazer tudo isso ao mesmo tempo que a companhia continua a aperfeiçoar a pesquisa e os grupos no Facebook.
Será comum, na visão do Facebook, interagirmos com bots no Messenger. Quando mandarmos uma mensagem para uma empresa pelo app, receberemos respostas automáticas eficientes ao ponto de dispensar a necessidade de realizar ligações para um SAC.
Esses bots prometem ser bem melhores do que aqueles simples vistos nos tempos de MSN. Isso porque eles são o resultado dos esforços de inteligência artificial da companhia. Além de tirar dúvidas, eles poderão também ajudar o usuário a completar compras.
Agora, para os próximos 10 anos, a empresa tem planos mais ambiciosos e futurísticos. O Facebook acredita que a plataforma de realidade virtual estará amadurecida e nossa comunicação por esse mundo alternativo será possível.
Zuckerberg disse acreditar que os óculos de realidade virtual serão bem mais parecidos com óculos comuns, e não grandes como são hoje o Rift ou o Gear VR. Entretanto, o CEO mencionou também que esses acessórios poderão exibir imagens em realidade aumentada (que coloca imagens digitais sobre a sua visão normal). Até o momento, a empresa não chegou a investir nesse segmento.
Outro plano do Facebook é levar a internet a mais pessoas. Hoje, mais de 4 bilhões – que poderiam estar no Facebook – ainda não têm acesso a web.
A iniciativa Internet.org não é nova, ela existe desde 2013 e já conectou mais de 25 milhões de pessoas à internet. O que o Facebook disse que vai fazer nos próximos anos é continuar a expandir o projeto, que ainda precisa chegar a muitos países, e até mesmo usar drones que transmitem sinal de internet via laser em locais com pouca conectividade (ausência de cabos, no caso).
Como forma de reafirmar seu compromisso de conectar o mundo, o Facebook oferece o programa Free Basics, que dá acesso gratuito para a rede social e a alguns sites que a empresa considera importantes.
Fora isso tudo, a empresa ainda planeja desenvolver tecnologias de inteligência artificial para criar soluções mais inclusivas para o público, como leitura de fotografias para cegos, ou diagnósticos de problemas médicos, como câncer de pele, por meio de fotografias.
Se a empresa vai conseguir entregar tudo que planeja para os próximos 10 anos, ao mesmo tempo que mantém sua base de mais de 1 bilhão de usuários ativos na rede social, só o tempo dirá. No entanto, as intenções anunciadas pela companhia indicam que o futuro das redes sociais não está nos apps para smartphones por muito tempo, e, sim, na realidade virtual.