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Fábrica brasileira de iPads pode ficar só no papel

Os dois planos da chinesa Foxconn para levantar o dinheiro necessário naufragaram, informa VEJA

iPad 2, da Apple: a fábrica brasileira subiu no telhado (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 10h52.

São Paulo – O tão alardeado projeto de construção de uma fábrica de iPads no Brasil pode nunca sair do papel. Segundo a coluna Radar, da revista VEJA, os dois planos que a chinesa Foxconn tinha para levantar o dinheiro necessário para o projeto fracassaram.

A primeira opção era que o BNDES entrasse como sócio majoritário do negócio, o que não foi aceito. Outra ideia era levantar o dinheiro por meio de uma oferta inicial de ações na BM&FBovespa – ideia temporariamente abandonada devido à piora global dos mercados. O governo avalia um plano C para que o projeto seja levado adiante.

Anunciada com alarde durante visita da presidente Dilma Rousseff à China no começo do ano, a fábrica incluiria um investimento de 12 bilhões de dólares em cinco anos e a contratação de até 6.000 pessoas para trabalhar em Jundiaí, no interior de São Paulo. As obras deveriam começar em julho. O atraso foi explicado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, por problemas de infraestrutura e dificuldade em encontrar mão de obra. Sabe-se agora que os obstáculos a serem superados são muito maiores.

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Anunciada com alarde durante visita da presidente Dilma Rousseff à China no começo do ano, a fábrica incluiria um investimento de 12 bilhões de dólares em cinco anos e a contratação de até 6.000 pessoas para trabalhar em Jundiaí, no interior de São Paulo. As obras deveriam começar em julho. O atraso foi explicado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, por problemas de infraestrutura e dificuldade em encontrar mão de obra. Sabe-se agora que os obstáculos a serem superados são muito maiores.

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