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EUA pedem ajuda à UE para lutar contra ciberataques

Órgão lista segurança digital como uma de suas prioridades; americanos querem evitar novos vazamentos como o do WikiLeaks

A UE quer criar até 2013 um centro contra os ciberataques (Ariel da Silva Parreira/Getty Images)

A UE quer criar até 2013 um centro contra os ciberataques (Ariel da Silva Parreira/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 13h43.

Bruxelas - A Secretária de Segurança Interna dos EUA, Janet Napolitano, pediu nesta quinta-feira à União Europeia que se una à luta do Governo americano contra os ciberataques para prevenir episódios como os vazamentos do Wikileaks.

Janet se reuniu nesta quinta-feira em Bruxelas com os comissários europeus de Transporte e Agenda Digital, Siim Kallas e Neelie Kroes, no marco de uma viagem por Europa e Oriente Médio, que a levou a países como Israel, Catar, Afeganistão, Irlanda e Bélgica.

"Continuamos precisando da colaboração da Europa porque o crime eletrônico não respeita fronteiras, nem as legislações nacionais estão preparadas para lutar pelas mesmas diante deste fenômeno com uma idiossincrasia tão internacional", assinalou Janet.

Kroes explicou a Janet a iniciativa comunitária de luta contra o crime eletrônico, uma das prioridades dos 27 países da UE em matéria de Justiça e Interior para 2011.

O plano da CE inclui a criação de um centro europeu contra os ciberataques, cujo início está previsto para 2013, e que coordenará um "sistema de resposta rápida" para blindar os computadores atacados pelas máfias da rede para obter informação tanto de pessoas particulares como de empresas.

EUA e UE participam de um grupo de trabalho através do qual trocam informações em nível público e empresarial para lutar contra os delitos na internet.

Janet aproveitou sua visita para discutir sobre segurança no transporte de mercadorias com o comissário Kallas e o secretário-geral da Organização Mundial de Alfândegas, Kunio Mikuriya.

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