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Escola de programação abre vagas para bootcamps na área de tecnologia

A Ironhack está com vagas abertas para cursos com início em 22 de março e 7 de junho

Ironhack: a escola está com quatro cursos disponíveis em sua sede em São Paulo (Ironhack/Divulgação)
LP

Laura Pancini

Publicado em 23 de fevereiro de 2021 às 16h02.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2021 às 18h16.

A procura por profissionais na área de TI será de 420 mil pessoas até 2024, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Porém, segundo a entidade, o Brasil forma 46 mil profissionais com perfil tecnológico por ano.

Neste contexto, uma formação rápida e eficaz na área de tecnologia vem recebendo mais atenção de boa parte dos brasileiros e é oferecida em bootcamps, curso intensivo disponível em espaços como a Ironhack, escola de tecnologia com sede na Espanha.

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Mais de 8.000 estudantes já passaram pela instituição, que conta com unidades em Madri, Barcelona, Miami, Paris, Cidade do México, Berlim, Amsterdã e Lisboa.

Atualmente, a escola em São Paulo está com vagas abertas para os bootcamps de Web Development, UX/UI Design e Data Analytics, que terão início no dia 22 de março, e o novo bootcamp de Cibersegurança, que terá sua primeira turma no dia 7 de junho. As inscrições podem ser feitas através deste link.

Como funcionam os bootcamps

De acordo com Alexandre Tibechrani, diretor daIronhack para a América Latina, há diferenças importantes entre um curso online e um bootcamp. “Por exemplo, 'programador' e 'desenvolvedor' são funções distintas. Você pode aprender uma linguagem de programação em um curso básico, mas não se tornará um desenvolvedor. É aí que está a vantagem de um bootcamp de programação: é um curso imersivo em que você pratica todos os dias, durante várias horas, tudo o que aprendeu até aquele momento”, diz.

No programa de tempo integral, os alunos têm aulas de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, além de trabalhos extras fora desse período. Para quem não pode se dedicar integralmente ao bootcamp, também há a opção em tempo parcial, com aulas noturnas em dois dias da semana e diurnas aos sábados.

Em ambas as modalidades, desde o primeiro dia, os estudantes são orientados a desenvolverem seus próprios projetos e exercícios baseados em casos reais. “É um programa realmente intensivo, estimamos que seja necessário 15 horas semanais dedicadas ao bootcamp, além das aulas. O treinamento é prático, orientado por especialistas que conciliam a função de professores com o trabalho nas suas próprias empresas ou projetos”, explica Alexandre.

Após realizar a inscrição, o aluno também terá acesso a uma plataforma online com mais de 60 horas de conteúdo sobre os fundamentos básicos do curso escolhido. A ação visa familiarizar e nivelar os conhecimentos da classe antes do início das aulas, além de facilitar a progressão do grupo.

No final do bootcamp, a Ironhack realiza uma semana de carreiras para que os alunos tenham acesso à entrevistas de emprego. De acordo com os últimos resultados publicados pela escola em julho de 2020, 89% dos estudantes estavam empregados no prazo de 180 dias após a graduação.

Experiências de ex-alunos

Para Wagner Franca, que trabalhava como funileiro automotivo em uma fabricante de carros, o bootcamp de Data Analytics transformou sua carreira para sempre. “O curso me ajudou de várias maneiras, não somente com o conhecimento que adquiri ao longo do curso, mas também com a troca de experiências entre alunos de diversas áreas e países. Hoje sou analista de dados e consegui entrar na área antes mesmo do bootcamp finalizar”, diz Franca.

O mesmo aconteceu com o advogado Vitor Vieira, que realizou um bootcamp de desenvolvimento web, entre outubro e dezembro de 2020, e hoje atua como desenvolvedor front-end em um escritório de advocacia. “Considerei que iria aprender mais se estivesse engajado com o conteúdo em boa parte do tempo do dia. A Ironhack me deu as habilidades necessárias e um apoio de carreira especializado.  Esse conjunto de ações me deu confiança para conseguir mudar de carreira”, afirma.

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