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Designer cria jardim que é mantido vivo pelo iPad

Através do tablet, é possível controlar incidência de luz, níveis de água e nutrientes para manutenção do mini ecossistema

Cuidados com o mini ecossistema são feitos através de aplicativo para iPad e smartphones (Sam Wilkinson)

Gabriela Ruic

Publicado em 4 de dezembro de 2011 às 07h00.

São Paulo – O designer britânico Samuel Wilkinson desenvolveu uma nova utilidade para iPad e smartphones : controlar a vida de plantas em um pequeno bioma de vidro. Misticismos acerca da invasão eletrônica em funções vitais à parte, o Biome Terrarium é um jardim cuja manutenção é realizada através de um app para iPad ou smartphone. Com o aplicativo, o jardineiro responsável vai poder controlar as condições climáticas, níveis de água e nutrientes que mantém as plantas vivas.

O artista compara o funcionamento da peça ao famoso brinquedinho eletrônico Tamagotchi, que ensinou milhares de infantes na década de 90 a importância de dar atenção e cuidados a um “ser vivo”, ainda que ele seja virtual. Com iluminação que imita a incidência do sol, o jardim inteligente também pode ser projetado para incorporar diferentes tipos de ambiente, como a flora típica de um deserto ou mesmo tropical.

Mas o conceito real por trás da peça é apresentar um uso alternativo para os gagdets que tanto prendem a atenção de qualquer ser humano, mais lento e atencioso. “Manter de um mini ecossistema vivo demanda paciência e dedicação, sentimentos que contrastam com o imediatismo característico desta geração conectada por smartphones”, explica Wilkinson.

O britânico ficou mundialmente conhecido por ter reinventado a lâmpada como conhecemos. No ano passado, ele desenvolveu a Plumen 001, considerada a primeira da classe a levar a assinatura de um designer de renome. O projeto, que transformou o enfadonho produto em objeto de desejo, rendeu a Wilkinson o troféu Design do Ano 2011, do Design Museum.

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O artista compara o funcionamento da peça ao famoso brinquedinho eletrônico Tamagotchi, que ensinou milhares de infantes na década de 90 a importância de dar atenção e cuidados a um “ser vivo”, ainda que ele seja virtual. Com iluminação que imita a incidência do sol, o jardim inteligente também pode ser projetado para incorporar diferentes tipos de ambiente, como a flora típica de um deserto ou mesmo tropical.

Mas o conceito real por trás da peça é apresentar um uso alternativo para os gagdets que tanto prendem a atenção de qualquer ser humano, mais lento e atencioso. “Manter de um mini ecossistema vivo demanda paciência e dedicação, sentimentos que contrastam com o imediatismo característico desta geração conectada por smartphones”, explica Wilkinson.

O britânico ficou mundialmente conhecido por ter reinventado a lâmpada como conhecemos. No ano passado, ele desenvolveu a Plumen 001, considerada a primeira da classe a levar a assinatura de um designer de renome. O projeto, que transformou o enfadonho produto em objeto de desejo, rendeu a Wilkinson o troféu Design do Ano 2011, do Design Museum.

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