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Criptografia está ajudando grupos terroristas, segundo o FBI

O diretor assistente contra-terrorismo da agência disse que essa forma de proteção pode criar espaços onde o estado islâmico possa recrutar mais pessoas

Terroristas: o FBI acredita que a criptografia pode ser um grande aliado dos grupos terroristas como o estado islâmico (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2015 às 10h58.

Última atualização em 5 de abril de 2017 às 09h32.

As autoridades do FBI estão preocupadas com os rumos que a tecnologia da criptografia pode tomar em relação a grupos criminosos e terroristas .

Em uma conferência realizada nessa quarta-feira (3), o diretor assistente contra- terrorismo , Michael Steinbach, alertou aos legisladores que essa forma de proteção aos dados pode criar espaços propícios onde o estado islâmico e outras organizações terroristas possam criar estratégias e recrutar mais criminosos.

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Mesmo com o apoio de empresas como Apple e WhatsApp a essa tecnologia, Steinbach pediu ao Comitê de Segurança Nacional medidas legais que permitam o acesso de dados criptografados por seus agentes para investigações.

A criptografia tem sido assunto controverso entre autoridades e companhias de internet. Desde as revelações de Edward Snowden sobre a vigilância máxima da NSA em cidadãos, as empresas passaram a usar essa tecnologia em seus produtos. O WhatsApp é um exemplo, com um sistema de encriptação que torna impossível ler as mensagens que estão sendo enviadas de um contato a outro.

A Apple também se mostrou a favor dessa tecnologia, uma vez que no ano passado ela introduziu criptografia no sistema móvel do iOS por padrão. A medida deixou as autoridades norte-americanas insatisfeitas de tal forma que um oficial da polícia afirmou que o iPhone se tornaria o celular preferido dos pedófilos.

Em um evento, Cook afirmou que este recurso é indispensável para seus consumidores manterem seus dados em segurança. Segundo o CEO da Apple, criminosos estão usando toda a tecnologia a que têm acesso para hackear as contas das pessoas. Então, mesmo que os sistemas da maçã deixem de ter dados criptografados, como as autoridades desejam, os criminosos continuariam a usar essa tecnologia de fácil acesso.

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