Nova Zelândia manda prender criador do Megaupload
Kim Schmitz teve a prisão preventiva decretada até que seja decidido sobre seu pedido de liberdade sob meio de pagamento de fiança
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 16h37.
São Paulo - A Justiça da Nova Zelândia decretou, nesta sexta-feira (20), a prisão preventiva de Kim Schmitz, fundador do serviço de hospedagens de arquivo Megaupload, também conhecido como Kim Dotcom.
Segundo a agência neozelandesa APNZ, o juiz David McNaughton, do distrito de North Shore, decretou a prisão de Schmitz, que é alemão, e de outros três diretores da empresa (dois alemães e um holandês) até que seja decidido sobre seu pedido de liberdade sob meio de pagamento de fiança.
Os Estados Unidos pedem a extradição do grupo a fim de julgá-lo sobre o crime de pirataria. Schmitz é acusado por gravadoras e estúdios de cinema de causar prejuízos superiores a 500 milhões de dólares.
Atualmente, a Justiça americana também exige a extradição do jovem britânico Richard O´Dwyer, de 23 anos. O´Dwyer mantinha um site para o compartilhamento de vídeos protegidos por direitos autorais.
Guerra declarada
Ontem, o FBI retirou do ar o Megaupload. O serviço era utilizado por mais de um bilhão de usuários e permitia que arquivos fossem carregados e compartilhados sem fiscalização a respeito dos direitos autorais.
Em resposta ao bloqueio do Megaupload, o grupo hacker Anonymous tirou do ar, ainda ontem, sites do governo americano e de empresas que apóiam o projeto de lei conhecido como Sopa (Stop Online Piracy Act).
Entre as páginas atacadas pelo Anonymous estão a do FBI, a da Universal Music, da Motion Picture Association of America e da Associação da Indústria de Gravação da América.
O grupo nomeou o ataque de #OpMegaupload e #OpPayback. Segundo informações do próprio Anonymous, cerca de 5 mil hackers participaram da ação, considerada uma vingança ao governo americano.
São Paulo - A Justiça da Nova Zelândia decretou, nesta sexta-feira (20), a prisão preventiva de Kim Schmitz, fundador do serviço de hospedagens de arquivo Megaupload, também conhecido como Kim Dotcom.
Segundo a agência neozelandesa APNZ, o juiz David McNaughton, do distrito de North Shore, decretou a prisão de Schmitz, que é alemão, e de outros três diretores da empresa (dois alemães e um holandês) até que seja decidido sobre seu pedido de liberdade sob meio de pagamento de fiança.
Os Estados Unidos pedem a extradição do grupo a fim de julgá-lo sobre o crime de pirataria. Schmitz é acusado por gravadoras e estúdios de cinema de causar prejuízos superiores a 500 milhões de dólares.
Atualmente, a Justiça americana também exige a extradição do jovem britânico Richard O´Dwyer, de 23 anos. O´Dwyer mantinha um site para o compartilhamento de vídeos protegidos por direitos autorais.
Guerra declarada
Ontem, o FBI retirou do ar o Megaupload. O serviço era utilizado por mais de um bilhão de usuários e permitia que arquivos fossem carregados e compartilhados sem fiscalização a respeito dos direitos autorais.
Em resposta ao bloqueio do Megaupload, o grupo hacker Anonymous tirou do ar, ainda ontem, sites do governo americano e de empresas que apóiam o projeto de lei conhecido como Sopa (Stop Online Piracy Act).
Entre as páginas atacadas pelo Anonymous estão a do FBI, a da Universal Music, da Motion Picture Association of America e da Associação da Indústria de Gravação da América.
O grupo nomeou o ataque de #OpMegaupload e #OpPayback. Segundo informações do próprio Anonymous, cerca de 5 mil hackers participaram da ação, considerada uma vingança ao governo americano.