Tecnologia

Crackers aumentam ataques ao sistema Android

Estudo da McAfee alerta que o sistema do Google vem sendo o principal alvo de criminosos, superando todas as outras plataformas


	Android: segundo a pesquisa, sistema roda praticamente todos os malware criados para dispositivos móveis
 (Divulgação)

Android: segundo a pesquisa, sistema roda praticamente todos os malware criados para dispositivos móveis (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 10h39.

São Paulo - Cybercriminosos estão aumentando seus ataques a sites de redes sociais, computadores, dispositivos móveis e em alguns casos até mesmo equipamentos médicos. Mas a cada dia o foco desses crackers vem sendo o sistema Android.

Um estudo divulgado pela empresa de segurança McAfee alerta que o sistema operacional Android vem sendo o principal alvo dos crackers, superando todas as outras plataformas.

Segundo a pesquisa, o Android roda praticamente todos os malware criados para dispositivos móveis. De um total de 51 mil malware, mais de 14 mil ameaças para a plataforma foram descobertas nos primeiros três meses de 2013. Um aumento de 30% em relação ao final de 2012.

Os ataques a dispositivos móveis se espalharam para além do território russo e chinês e já começam a infectar usuários na Coreia do Sul, Índia, Itália, Tailândia e Austrália.

A maior parte dos ataques visa roubar as informações pessoais. O restante dos golpes utiliza códigos maliciosos como spyware, phishing e botnets.

Segundo a McAfee, 2013 será o “ano do malware móvel”, com um crescimento de ataques visando principalmente a plataforma Android, que atualmente roda em 900 milhões de dispositivos.

Os ataques geralmente ocorrem após os usuários instalarem aplicativos maliciosos, como foi o caso dos programas Superclean e DroidCleaner. Um exemplo citado pela McAfee ocorreu na Coreia do Sul. Um malware, disfarçado de app para receber cupons de uma rede de cafeteria, enviava e apagava mensagens de texto dos usuários.

De acordo com a McAfee, é recomendado que os usuários sejam cautelosos quando baixarem aplicações fora da loja de aplicativos oficial da plataforma e evitarem clicar em links suspeitos.

(Reprodução)

Acompanhe tudo sobre:AndroidGoogleseguranca-digital

Mais de Tecnologia

Microdose de Ozempic: startup Noom lança programa voltado para prevenção

CEO do YouTube limita tempo dos filhos no próprio YouTube

Trump que contratar 1.000 talentos com experiência em big techs

Microsoft se aproxima de US$ 5 trilhões com aposta em IA