China nega guerra cibernética com os EUA
Funcionário do governo chinês negou boato de uma série de ataques contra sites americanos
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2011 às 13h11.
Pequim - Não existe guerra cibernética em curso entre a China e os Estados Unidos, disse um importante funcionário do governo chinês nesta quarta-feira, depois de semanas de fricção entre os dois países devido a acusações de que a China pode ter lançado uma série de ataques de hackers contra sites.
Os dois países podem ter sofrido ataques de hackers, mas essas invasões de forma alguma foram comandadas por qualquer dos dois governos, disse Cui Tiankai, vice-ministro do Exterior chinês, a um pequeno grupo de jornalistas estrangeiros, antes de um encontro com representantes do governo norte-americano no Havaí, esta semana.
"Quero deixar uma coisa bem clara: não existem contradições entre a China e os EUA", disse Cui. "Ainda que hackers ataquem a Internet dos EUA e a Internet da China, creio que não representem qualquer dos dois países", acrescentou.
As duas nações na verdade já estavam discutindo os problemas causados pelos hackers, durante suas sessões regulares de contato estratégico, disse Cui.
"A comunidade internacional precisa criar regras para impedir o uso indevido dessa tecnologia avançada", acrescentou.
As acusações contra a China têm por foco a intrusão nas redes seguras da Lockheed Martin e de outras companhias de material bélico norte-americanas, bem como esforços para invadir contas de email do Google que servem a funcionários do governo norte-americano e ativistas chineses dos direitos humanos.
A China nega veementemente que tenha qualquer envolvimento com os ataques, alegando também ter sido grande vítima dessas ações.
"A segurança da Internet é uma questão que afeta a todos os países, e um assunto muito premente", disse Cui. "É claro que cada país apresenta capacidades diferentes quando se trata desse problema", acrescentou.
"Os EUA são o país mais avançado do mundo no que tange a essa tecnologia, e esperamos que reforcem sua comunicação e cooperação quanto a isso com outras nações. Também esperamos que essa tecnologia avançada não seja utilizada com propósitos destrutivos", disse.
Pequim - Não existe guerra cibernética em curso entre a China e os Estados Unidos, disse um importante funcionário do governo chinês nesta quarta-feira, depois de semanas de fricção entre os dois países devido a acusações de que a China pode ter lançado uma série de ataques de hackers contra sites.
Os dois países podem ter sofrido ataques de hackers, mas essas invasões de forma alguma foram comandadas por qualquer dos dois governos, disse Cui Tiankai, vice-ministro do Exterior chinês, a um pequeno grupo de jornalistas estrangeiros, antes de um encontro com representantes do governo norte-americano no Havaí, esta semana.
"Quero deixar uma coisa bem clara: não existem contradições entre a China e os EUA", disse Cui. "Ainda que hackers ataquem a Internet dos EUA e a Internet da China, creio que não representem qualquer dos dois países", acrescentou.
As duas nações na verdade já estavam discutindo os problemas causados pelos hackers, durante suas sessões regulares de contato estratégico, disse Cui.
"A comunidade internacional precisa criar regras para impedir o uso indevido dessa tecnologia avançada", acrescentou.
As acusações contra a China têm por foco a intrusão nas redes seguras da Lockheed Martin e de outras companhias de material bélico norte-americanas, bem como esforços para invadir contas de email do Google que servem a funcionários do governo norte-americano e ativistas chineses dos direitos humanos.
A China nega veementemente que tenha qualquer envolvimento com os ataques, alegando também ter sido grande vítima dessas ações.
"A segurança da Internet é uma questão que afeta a todos os países, e um assunto muito premente", disse Cui. "É claro que cada país apresenta capacidades diferentes quando se trata desse problema", acrescentou.
"Os EUA são o país mais avançado do mundo no que tange a essa tecnologia, e esperamos que reforcem sua comunicação e cooperação quanto a isso com outras nações. Também esperamos que essa tecnologia avançada não seja utilizada com propósitos destrutivos", disse.