Tecnologia

Celulares são os mais procurados na Black Friday brasileira

O celular Moto X, por exemplo, foi o aparelho topo de linha que mais descontos recebeu desde seu lançamento no país


	Black Friday: entre os itens mais procurados estão os de telefonia, eletrodomésticos, eletrônicos, informática e games, respectivamente
 (Getty Images)

Black Friday: entre os itens mais procurados estão os de telefonia, eletrodomésticos, eletrônicos, informática e games, respectivamente (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 18h32.

Ainda faltam algumas horas para terminarem as ofertas da Black Friday no Brasil, mas a expectativa é que as vendas superem as do ano passado. Somente nas primeiras 12 horas do evento deste ano já foram gastos mais de R$ 174 milhões pelos consumidores.

Segundo estimativa da ClearSale, os consumidores brasileiros já realizaram mais de 410 mil pedidos de compra, com gasto médio de R$ 425.

Entre os itens mais procurados estão os de telefonia, eletrodomésticos, eletrônicos, informática e games, respectivamente.

O celular Moto X, por exemplo, foi o aparelho topo de linha que mais descontos recebeu desde seu lançamento no país. Em alguns sites era possível encontrar o smartphone por R$ 999.

De acordo com a Busca Descontos, organizadora oficial da Black Friday no Brasil, o desconto médio dos produtos e serviços oferecidos nesta sexta-feira foi de 20% - dados com base nos preços dos últimos 90 dias.

As categorias que tiveram os maiores descontos foram os setores de Papelaria (31%); Moda e Acessórios (30%); e Casa e Decoração (28%).

“A procura pelo termo ‘Black Friday’ na internet no mês de novembro cresceu mais de 300% em relação a 2012”, afirma Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos.

O levantamento considera somente os produtos e serviços publicados pelas lojas no site oficial do evento - que reúne ofertas de 109 lojas virtuais.

Reclamações - Segundo a Fundação Procon-SP, por meio da hashtag #deolhonaBlackFriday foram registradas 87 queixas relacionadas a instabilidade dos sites, preços maquiados, descontos muito pequenos perto da expectativa gerada e “carrinhos de compra” esvaziados na conclusão da transação.

Com base nessas reclamações, o Procon afirmou que irá instaurar investigação contra, até o momento, as empresas B2W (responsável pelos sites Americanas, Submarino e Shoptime), Nova Pontocom (responsável pelos sites Casas Bahia, Extra e Ponto Frio), Walmart.com, Saraiva, Kabum, Centauro, Editora Escala, Sephora, Ricardo Eletro, Balão da Informática, Dell, Fast Shop, PB Kids, Magazine Luiza, Habib’s, Fnac e Mobly.

Durante a investigação serão apurados os problemas relatados pelos consumidores, especialmente a “maquiagem de desconto” e, se comprovadas as infrações ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor, além da aplicação das penalidades nele previstas, o resultado do trabalho será encaminhado ao Ministério Público do Estado de São Paulo para devidas medidas legais.

Acompanhe tudo sobre:Black FridayIndústria eletroeletrônicaLiquidaçõesSmartphonesVendas

Mais de Tecnologia

Uber apresenta instabilidade no app nesta sexta-feira

Zuckerberg diz que reação de Trump após ser baleado foi uma das cenas mais incríveis que já viu

Companhias aéreas retomam operações após apagão cibernético

O que faz a CrowdStrike, empresa por trás do apagão cibernético

Mais na Exame