Smartphones (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.
São Paulo - O número de assinantes de telefonia móvel com serviços 4G contratados superou a marca de 105 mil usuários, de acordo com relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As vendas foram efetuadas pelas operadoras TIM, Vivo, Claro e Oi apenas nas cidades onde estas redes já existem, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Brasília.
As vendas de banda larga 4G são consideradas elevadas por analistas, uma vez que as redes com esta tecnologia atendem poucas regiões e os planos impõem fortes restrições, como modestas franquias de downloads. Em alguns planos, o usuário pode baixar, no máximo, 3 GB por mês em velocidade 4G antes de ter a qualidade de sua conexão degradada.
Segundo o relatório da Anatel, se somados todos os planos de telefonia disponíveis no Brasil, inclusive o uso de chips pré-pagos ativos (que fizeram ao menos uma chamada nos últimos 30 dias), há no país 265,5 milhões de celulares em uso.
>> Veja tabela com INFOlab comparando os preços do 4G no Brasil
Somente em maio deste ano, 974 mil novas linhas foram habilitadas no país, o que representa um crescimento de 0,37% na base de assinantes em relação a abril.
A base de telefones pré-pagos ainda é muito maior que a de planos pós-pagos. Atualmente, há 211 milhões de acessos pré-pagos (79,65%) e 54 milhões pós-pagos (20,35%). Desse total, 74 milhões de celulares possuem planos de dados contratados junto às teles.
No mês de maio, diz a Anatel, a teledensidade (número de celulares por habitante) chegou a 134,24 acessos por 100 habitantes. Houve alta, portanto, de 0,31% sobre abril, quando o Brasil tinha 133,83 celulares para cada grupo de cem habitantes. O Distrito Federal é a região onde está a mais elevada "teledensidade", com 219,08 celulares para cada cem habitantes.
O Maranhão fica no outro extremo da lista, com 92,8 celulares para cada cem pessoas. Em números absolutos, São Paulo tem a maior fatia do mercado, com 64,164 milhões de celulares ativos, o que representa 24% do mercado nacional.