Tecnologia

Bernardo quer incluir tablet em benefício fiscal

Segundo o ministro, os tablets deveriam receber o mesmo tratamento tributário de computadores e notebooks, pelo programa "Computador para todos"

Brasil continua dependente das importações de bens tecnológicos

Brasil continua dependente das importações de bens tecnológicos

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 19h38.

São Paulo - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje que pretende discutir com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a revisão da atual política industrial para dar aos tablets (dispositivos portáteis de acesso à internet com telas sensíveis ao toque) os mesmos benefícios fiscais dados a computadores pessoais e notebooks.

"Eu conversei com ele ontem e ficamos de nos reunir na semana que vem para ver se como incluir a questão de comunicação e telecomunicações também nessa política", afirmou Bernardo, após palestra na Campus Party, em São Paulo.

O ministro citou especificamente a inclusão dos tablets que, na avaliação dele, deveriam receber o mesmo tratamento tributário de computadores e notebooks, concedido pelo programa governamental "Computador para todos". Bernardo disse já ter sondado a indústria sobre a questão e, de acordo com ele, os empresários se mostraram animados com a ideia.

"Eles disseram que, se o governo der o mesmo tratamento dado aos computadores e notebooks aos tablets, nós podemos baratear e produzir rapidamente os tablets aqui no Brasil por preços e condições muito melhores do que a que temos hoje", afirmou. "Eu sou favorável. E esse é um dos pontos que vou colocar na reunião com Pimentel para ver se avançamos."

Acompanhe tudo sobre:ImpostosLeãoNotebooksTablets

Mais de Tecnologia

Apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia

Meta negocia comprar 5% da EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban que comprou a Supreme, diz WSJ

Meta abre dados do Instagram para estudo do impacto na saúde mental de adolescentes

O que é o Prime Day? Nos EUA, ele deve movimentar US$ 14 bilhões

Mais na Exame