Apple pressiona fornecedores japoneses por telas OLED
No próximo ano, a Apple planeja adotar essa tecnologia para uma grande atualização de seu produto emblemático: o iPhone
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2016 às 17h28.
Tóquio - Hoje em dia, é provável que qualquer smartphone tenha uma tela de LED orgânico, com imagens nítidas e baixo consumo de bateria -- a menos que se trate de um iPhone .
Isso vai mudar no próximo ano, quando a Apple planeja adotar essa tecnologia para uma grande atualização de seu produto emblemático. Para isso, a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, terá de pôr as mãos em milhões de telas OLED.
Como resultado, fornecedores japoneses estão sendo pressionados a aumentar a fabricação. A Apple, que geralmente prefere ter vários fornecedores, está negociando com a Sharp para obter telas OLED.
A Japan Display Inc. (JDI) está entrando em ação para incrementar suas próprias capacidades de produção de OLED.
Os custos iniciais poderiam chegar a US$ 2 bilhões para cada uma, o que provocará uma tensão nas finanças dessas empresas antes mesmo que recebam um pedido firme. No entanto, talvez elas não tenham outra opção.
“Se não investirem em OLED, elas terão que abandonar completamente o fornecimento para smartphones”, disse Takeo Miyamoto, analista do MUFJ Morgan Stanley.
O setor de smartphone está se afastando das telas de cristal líquido (LCD), que estavam presentes em quase todos os aparelhos e continuam sendo o padrão para televisores.
Agora, os telefones mais caros costumam vir com OLED, porque essas telas consomem menos bateria e oferecem imagens mais vivas. Além disso, essas telas são flexíveis, o que traz a possibilidade de telefones dobráveis e outras inovações no setor.
A Samsung Electronics atualmente domina o mercado de OLED para smartphones, com 99 por cento das remessas no primeiro semestre, de acordo com a IHS Markit.
A EverDisplay Optronics tem apenas 0,4 por cento. Mas a Samsung não é apenas a única fornecedora dessas telas, é também a maior concorrente da Apple no mercado de smartphones, e por isso é ainda mais fundamental que a Apple garanta novos fornecedores se quiser usar OLED no iPhone.
A Apple ficou para trás enquanto suas concorrentes adotavam a tecnologia OLED. O Galaxy S7, da Samsung, e os novos aparelhos Pixel, do Google, têm tela OLED, assim como dezenas de modelos da Motorola, da Oppo, da HTC e de outros fabricantes. Um representante da Apple não respondeu a um pedido de comentário sobre os planos em relação às telas OLED.
Fontes afirmam que a Apple está negociando com a Samsung para obter telas OLED.
O investimento de capital da Sharp em OLED está incluído nos 200 bilhões de ienes que a empresa já designou para a tecnologia OLED, parte de um plano estratégico adotado com a nova proprietária, Foxconn Technology Group, que é um importante fornecedor contratado pela Apple.
A oportunidade é imensa: a IHS Markit estima que o mercado de OLED para smartphone valerá US$ 18,6 bilhões em 2018, superando o mercado de LCD.
“A maioria dos fornecedores está planejando um investimento agressivo de capital”, disse Hiroshi Hayase, analista da IHS Markit. Como as telas OLED podem ser fabricadas com materiais flexíveis como uma película, “existe a possibilidade de abrir novos mercados”, disse ele.
Tóquio - Hoje em dia, é provável que qualquer smartphone tenha uma tela de LED orgânico, com imagens nítidas e baixo consumo de bateria -- a menos que se trate de um iPhone .
Isso vai mudar no próximo ano, quando a Apple planeja adotar essa tecnologia para uma grande atualização de seu produto emblemático. Para isso, a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, terá de pôr as mãos em milhões de telas OLED.
Como resultado, fornecedores japoneses estão sendo pressionados a aumentar a fabricação. A Apple, que geralmente prefere ter vários fornecedores, está negociando com a Sharp para obter telas OLED.
A Japan Display Inc. (JDI) está entrando em ação para incrementar suas próprias capacidades de produção de OLED.
Os custos iniciais poderiam chegar a US$ 2 bilhões para cada uma, o que provocará uma tensão nas finanças dessas empresas antes mesmo que recebam um pedido firme. No entanto, talvez elas não tenham outra opção.
“Se não investirem em OLED, elas terão que abandonar completamente o fornecimento para smartphones”, disse Takeo Miyamoto, analista do MUFJ Morgan Stanley.
O setor de smartphone está se afastando das telas de cristal líquido (LCD), que estavam presentes em quase todos os aparelhos e continuam sendo o padrão para televisores.
Agora, os telefones mais caros costumam vir com OLED, porque essas telas consomem menos bateria e oferecem imagens mais vivas. Além disso, essas telas são flexíveis, o que traz a possibilidade de telefones dobráveis e outras inovações no setor.
A Samsung Electronics atualmente domina o mercado de OLED para smartphones, com 99 por cento das remessas no primeiro semestre, de acordo com a IHS Markit.
A EverDisplay Optronics tem apenas 0,4 por cento. Mas a Samsung não é apenas a única fornecedora dessas telas, é também a maior concorrente da Apple no mercado de smartphones, e por isso é ainda mais fundamental que a Apple garanta novos fornecedores se quiser usar OLED no iPhone.
A Apple ficou para trás enquanto suas concorrentes adotavam a tecnologia OLED. O Galaxy S7, da Samsung, e os novos aparelhos Pixel, do Google, têm tela OLED, assim como dezenas de modelos da Motorola, da Oppo, da HTC e de outros fabricantes. Um representante da Apple não respondeu a um pedido de comentário sobre os planos em relação às telas OLED.
Fontes afirmam que a Apple está negociando com a Samsung para obter telas OLED.
O investimento de capital da Sharp em OLED está incluído nos 200 bilhões de ienes que a empresa já designou para a tecnologia OLED, parte de um plano estratégico adotado com a nova proprietária, Foxconn Technology Group, que é um importante fornecedor contratado pela Apple.
A oportunidade é imensa: a IHS Markit estima que o mercado de OLED para smartphone valerá US$ 18,6 bilhões em 2018, superando o mercado de LCD.
“A maioria dos fornecedores está planejando um investimento agressivo de capital”, disse Hiroshi Hayase, analista da IHS Markit. Como as telas OLED podem ser fabricadas com materiais flexíveis como uma película, “existe a possibilidade de abrir novos mercados”, disse ele.