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Vídeos mostram a evolução das ideias de Steve Jobs

Entrevistas de Steve Jobs no evento D: All Things Digital, agora disponíveis no iTunes, revelam como as ideias do fundador da Apple evoluíram ao longo dos anos

O histórico debate entre Steve Jobs e Bill Gates no evento D: All Things Digital está em um dos vídeos liberados no iTunes (Wikimedia Commons)

Maurício Grego

Publicado em 31 de maio de 2012 às 11h11.

São Paulo — Algumas das melhores declarações de Steve Jobs foram feitas durante as entrevistas que acontecem no evento anual D: All Things Digital. Lá, Jobs era obrigado a abandonar o discurso marketeiro para enfrentar as perguntas, às vezes difíceis, dos entrevistadores Walt Mossberg and Kara Swisher. Agora, seis vídeos (em inglês) com participações de Jobs no evento de 2003 a 2010 estão disponíveis de graça no iTunes .

Alguns momentos mostrados nesses vídeos são reveladores de como as ideias de Jobs evoluíram ao longo dos anos. Em 2003, no D1, a primeira edição do evento, Jobs subiu ao palco um dia depois de Bill Gates . O fundador da Microsoft havia falado com entusiasmo sobre os tablets, um assunto recorrente em suas participações no D: All Things Digital.

Jobs, porém, demonstrou desprezo sobre esse tipo de gadget, que ele classificou como um produto de nicho para garotos ricos. “Nós analisamos o tablet e achamos que vai ser um fracasso”, disse. Ironicamente, os tablets baseados no Windows é que se revelaram produtos de nicho. E a Apple , como se sabe, acabaria dominando esse mercado muitos anos depois com o iPad.

Também está no iTunes o histórico debate entre Jobs e Gates no D5, em 2007. Nele, os dois pioneiros da computação pessoal conversaram sobre seu longo relacionamento em que colaboração e competição sempre se misturaram. A Apple estava lançando o primeiro iPhone naquele ano. Em outra entrevista no D5, Jobs apareceu no palco com o smartphone no bolso.

O fundador da Apple teve de responder a críticas sobre a ausência de conexão 3G no iPhone e sobre a inexistência de aplicativos de terceiros para ele. No ano passado, Walter Isaacson revelou, em sua biografia autorizada de Jobs, que o empresário queria manter o iPhone totalmente fechado a outros desenvolvedores.

Outros executivos da Apple tiveram de convencê-lo de que aquela era uma péssima ideia. Como se sabe, a abundância de aplicativos foi decisiva para o sucesso do iPhone. O aparelho conta, hoje, com a maior e melhor coleção de apps para smartphones. Ainda bem que Jobs mudou de ideia.

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São Paulo — Algumas das melhores declarações de Steve Jobs foram feitas durante as entrevistas que acontecem no evento anual D: All Things Digital. Lá, Jobs era obrigado a abandonar o discurso marketeiro para enfrentar as perguntas, às vezes difíceis, dos entrevistadores Walt Mossberg and Kara Swisher. Agora, seis vídeos (em inglês) com participações de Jobs no evento de 2003 a 2010 estão disponíveis de graça no iTunes .

Alguns momentos mostrados nesses vídeos são reveladores de como as ideias de Jobs evoluíram ao longo dos anos. Em 2003, no D1, a primeira edição do evento, Jobs subiu ao palco um dia depois de Bill Gates . O fundador da Microsoft havia falado com entusiasmo sobre os tablets, um assunto recorrente em suas participações no D: All Things Digital.

Jobs, porém, demonstrou desprezo sobre esse tipo de gadget, que ele classificou como um produto de nicho para garotos ricos. “Nós analisamos o tablet e achamos que vai ser um fracasso”, disse. Ironicamente, os tablets baseados no Windows é que se revelaram produtos de nicho. E a Apple , como se sabe, acabaria dominando esse mercado muitos anos depois com o iPad.

Também está no iTunes o histórico debate entre Jobs e Gates no D5, em 2007. Nele, os dois pioneiros da computação pessoal conversaram sobre seu longo relacionamento em que colaboração e competição sempre se misturaram. A Apple estava lançando o primeiro iPhone naquele ano. Em outra entrevista no D5, Jobs apareceu no palco com o smartphone no bolso.

O fundador da Apple teve de responder a críticas sobre a ausência de conexão 3G no iPhone e sobre a inexistência de aplicativos de terceiros para ele. No ano passado, Walter Isaacson revelou, em sua biografia autorizada de Jobs, que o empresário queria manter o iPhone totalmente fechado a outros desenvolvedores.

Outros executivos da Apple tiveram de convencê-lo de que aquela era uma péssima ideia. Como se sabe, a abundância de aplicativos foi decisiva para o sucesso do iPhone. O aparelho conta, hoje, com a maior e melhor coleção de apps para smartphones. Ainda bem que Jobs mudou de ideia.

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