Tecnologia

Apple cobra 2,5 bilhões de dólares da Samsung por patentes

Empresa americana acusa rival sul-coreano de entrar no mercado com produtos baseados em cópias

Galaxy e iPhone: a Samsung reagiu imediatamente, alegando que a concorrente tenta eliminar a competição legítima (Reprodução)

Galaxy e iPhone: a Samsung reagiu imediatamente, alegando que a concorrente tenta eliminar a competição legítima (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 11h34.

São Paulo - A Apple está pedindo judicialmente 2,5 bilhões de dólares à Samsung em mais um capítulo da guerra entre as duas gigantes da tecnologia nos tribunais. De acordo com o processo, registrado na corte de San Jose, na Califórnia, a empresa americana acusa a rival sul-coreana de utilizar de forma ilegal as patentes de seus dispositivos na produção de tablets e smartphones da linha Galaxy. Em um trecho do documento, a Samsung é acusada de “ter entrado na competição copiando a Apple”.

A companhia responsável por criar o iPad e o iPhone afirmou que o uso ilegal de suas tecnologias geraram um prejuízo total de 500 milhões de dólares, enquanto a concorrente “arrecadou bilhões de dólares com a comercialização de seus aparelhos”. O advogado de patentes Floriam Mueller afirmou que cerca de 2 bilhões de dólares do processo seriam referentes aos lucros obtidos pela Samsung durante o conflito entre as duas empresas.

A Samsung reagiu imediatamente, alegando que a concorrente tenta eliminar a competição legítima, além de limitar a capacidade de escolha dos consumidores. A empresa ainda afirmou que sem a sua tecnologia, a Apple não teria obtido sucesso na indústria de telecomunicações.

A disputa teve início em junho de 2011, quando a Samsung lançou no mercado o tablet Galaxy Tab 10.1. Desde então, a companhia foi alvo de diversos processos da Apple, que visavam proibir a venda de seus produtos em diversos países. Nesta terça-feira, a empresa americana teve uma vitória parcial ao impedir as vendas da versão de 7 polegadas do Galaxy Tab na União Europeia. O mesmo processo pedia o cancelamento das vendas do modelo 10.1N, o que não foi atendido pela corte de Dusseldorf, na Alemanha.

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