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Apesar de escândalo, Facebook não é criticado na internet

Mesmo com a campanha #deletefacebook, no Twitter, a rede social ainda não é mal vista por usuários

Facebook: em apenas dois dias, as ações da maior rede social do mundo caíram 10% (Reuters/Reuters)

Facebook: em apenas dois dias, as ações da maior rede social do mundo caíram 10% (Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2018 às 18h22.

Última atualização em 27 de março de 2018 às 07h16.

O Facebook sofreu um dos maiores reveses desde sua criação. Um escândalo sobre o vazamento de dados de mais de 50 milhões de usuários fez com que, em apenas dois dias, as ações da maior rede social do mundo caíssem 10%, com perdas reais avaliadas em mais de 60 bilhões de dólares.

O escândalo ocorreu após jornais americanos publicarem que a consultoria Cambridge Analytica teria utilizado dados de usuários durante a campanha eleitoral do presidente americano Donald Trump, em 2016.

A discussão, porém, já vem de antes da publicação do vazamento. Redes sociais e plataformas como o Google, Twitter e o próprio Facebook se tornaram protagonistas de investigações e discussões sobre o quanto as pessoas podem ser politicamente influenciadas na web.

Em meio ao furacão, o presidente e fundador do Facebook Mark Zuckerberg veio publicamente pedir desculpas, assumir a falha e enfrentar a falta de confiança dos usuários.

Mas não se mostrou preocupado com a perda deles, nem sobre o que estão dizendo por aí. Segundo ele, “não houve um número considerável de pessoas saindo da rede social”.

Mesmo com uma limitação no monitoramento desta afirmação, dados do monitor Brand24 mostram que, na última semana, a rede social teve mais menções positivas do que negativas. Com isso, analistas de Wall Street consultados pelo canal americano CNBC acalmaram os ânimos dos mais preocupados e garantiram: essa crise vai passar.

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