Tecnologia

Amazon lança Lost Ark; jogo que deve 'roubar fãs' de World of Warcraft

O novo game é um MMORPG que já possui batante sucesso em países como Coreia do Sul e Rússia

 (Foto/Reprodução)

(Foto/Reprodução)

Esta reportagem faz parte da newsletter EXAME Desperta. Assine gratuitamente e receba todas as manhãs um resumo dos assuntos que serão notícia.

A Amazon Game Studios continua a sua busca para emplacar um jogo de RPG online. Após a empreitada com New World, a empresa publica gratuitamente nesta sexta-feira, 11, o game da sul-coreana Tripod Studio, Lost Ark.

O jogo, já lançado no oriente em 2019, se passa no mundo de Arkesia e possui uma história simples: o herói (jogador) deve salvar o planeta após um mal adormecido despertar e ameaçar a destruição global.

Mas, para entender melhor o significado deste lançamento, primeiramente, considere o seguinte fator: a Amazon iniciou, há 10 anos, uma divisão de games com a intenção de desbancar grandes players como a Blizzard, que comanda o best-seller World of Warcraft, e a Riot, do League of Legends.

Trata-se de um plano ambicioso que já custou ao menos 500 milhões de dólares ao longo dos anos, e que conseguiu manter no mercado apenas quatro games, sendo o último o New World, que angariou um tímido sucesso de público.

O gênero RPG multijogador online, de interpretar um personagem junto de jogadores do mundo todo, é um tipo de jogo visto pela indústria como um dos mais custosos e arriscados de serem desenvolvidos.

Quando dão errado, deixam um rombo nas contas das empresas e a fúria de milhares de jogadores. Por outro lado, quando dão certo, são a garantia de bons frutos em receita, se tornando, em muitos dos casos, o principal produto das desenvolvedoras.

Há uma história de bastidor, relatada pela Bloomberg, na qual é possível entender o quanto a Amazon está tentando acertar o caminho, ainda que não da forma mais convencional.

Certa vez, Mike Frazzini, que comanda o Amazon Game Studios, apareceu em uma reunião munido de uma revista especializada em jogos e exigiu que um time de desenvolvedores seguisse algumas das tendências que ele lera em um artigo.

Na tentativa de atender o pedido do chefe, a equipe projetou versões cópias — para não dizer piratas — de jogos populares listados na publicação: League of Legends, da Riot, inspirou um projeto Amazon chamado Nova, congelado em 2017. Fortnite, da Epic, levou a Intensity, cancelado em 2019. Overwatch, da Activision Blizzard, no bem bolado virou Crucible, que sofreria o mesmo destino de todas as outras tentativas.

Lost Ark, apesar de não ter sido produzido pela Amazon, segue a cartilha dos RPGs de maior sucesso no momento. Fazê-lo dar certo no lado de cá do Atlântico é de inteira responsabilidade de companhia criada por Jeff Bezos e pode garantir o futuro da divisão de games que, até agora, deu poucos frutos.

Acompanhe tudo sobre:AmazonExame HojeJogosJogos online

Mais de Tecnologia

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível

50 vezes Musk: bilionário pensou em pagar US$ 5 bilhões para Trump não concorrer

Bancada do Bitcoin: setor cripto doa US$135 mi e elege 253 candidatos pró-cripto nos EUA

Waze enfrenta problemas para usuários nesta quarta-feira, com mudança automática de idioma