Tecnologia

Amazon lança alto-falantes Echo e assistente Alexa em português no Brasil

Após lançamento do Prime e de seu rival do Spotify, gigante do e-commerce traz sua assistente para vender via voz

Amazon Echo: três modelos do alto-falante chegam ao mercado brasileiro com assistente Alexa falando português (Lucas Agrela/Exame)

Amazon Echo: três modelos do alto-falante chegam ao mercado brasileiro com assistente Alexa falando português (Lucas Agrela/Exame)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 3 de outubro de 2019 às 00h01.

Última atualização em 3 de outubro de 2019 às 00h01.

São Paulo – A Amazon lança no mercado brasileiro a linha de alto-falantes Echo, aparelhos que abrigam a assistente de voz Alexa. Os aparelhos são compatíveis com o idioma português brasileiro e permitem que usuários façam perguntas do cotidiano sobre trânsito, previsão do tempo e notícias, bem como compras na loja virtual da Amazon. Os dispositivos também podem servir para controlar, com a voz, eletrônicos conectados à internet, como lâmpadas, interruptores ou robôs aspiradores de pó. A ideia é que o produto seja um controle remoto para a casa conectada.

A linha Echo chega ao país em três versões diferentes. As primeiras a chegar são chamadas Echo Dot e Echo Show 5. O Dot é o mais simples de todos. Ele tem formato de disco e pode reproduzir músicas, ler em voz alta livros digitais comprados no aplicativo do Kindle, dar informações importantes para o dia a dia e também finalizar compras – desde que você seja assinante do Amazon Prime, um plano de benefícios oferecido pela empresa e cujo preço atual é de R$ 9,90 ao mês.

Já o Echo Show 5 não se baseia apenas na interação por voz. Ele tem uma tela sensível ao toque e pode fazer tudo que o Dot faz. E mais. Por ter uma tela, ele pode reproduzir filmes e séries do Amazon Prime Video, o rival da Netflix que a Amazon oferece para quem assina o Prime. Tanto o Echo Dot quanto o Echo Show 5 começarão a ser vendidos hoje e serão enviados aos clientes a partir de 8 de outubro deste ano. Os preços sugeridos são, respectivamente, 349 reais e 599 reais. Na pré-venda, os aparelhos terão desconto de 100 reais e 150 reais.

Em novembro, chegará ao mercado brasileiro o novo Amazon Echo, voltado para quem deseja som de alta qualidade, com foco em boa reprodução de frequências graves. Ele será vendido por 699 reais.

Os produtos da Amazon serão vendidos na sua loja online oficial e também em algumas unidades da varejista Fast Shop.

De acordo com Ricardo Garrido, gerente-geral para a Alexa na Amazon no Brasil, apesar de fazer testes com usuários brasileiros desde dezembro de 2018, a empresa escolheu lançar a linha Echo com a Alexa falando português depois da chegada do plano Amazon Prime, lançado no mês passado, e do serviço de músicas Amazon Unlimited, concorrente do Spotify. Quem comprar um dispositivo da linha Echo poderá assinar o serviço online por 6,90 reais ao mês, enquanto os demais precisarão pagar o preço total de 16,90 reais.

Garrido afirma que um dos motivos da demora para a Alexa chegar ao mercado brasileiro foi a adaptação a diferentes sotaques e expressões de várias regiões do país. Fora isso, a Amazon prezou por conteúdos de relevância local no software da Alexa, que pode entender referências ao seriado Chaves ou à cantora Iza. A Alexa também conta piadas e curiosidades, e diz até conhecer seu rival, Google Assistente.

Os dispositivos chegam para rivalizar com as opções que o Google tem no mercado brasileiro junto a parceiros. O Google Home, o alto-falante inteligente que seria o rival propriamente dito do Echo, não foi lançado oficialmente no mercado brasileiro. A Apple também conta com um alto-falante com a assistente Siri, o HomePod, mas ele não chegou a ser lançado no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:AmazonCaixas de SomMúsica

Mais de Tecnologia

A densidade de talentos define uma empresa de sucesso; as lições da VP da Sequoia Capital

Na Finlândia, o medo da guerra criou um cenário prospero para startups de defesa

Brasileiros criam startup para migrar tuítes antigos para o Bluesky

Google pode ter que vender Chrome para reduzir monopólio no mercado de buscas; entenda