Tecnologia

Alibaba dá primeiro passo do que pode ser maior IPO de tecnologia

A Alibaba vai estrear neste ano em um mercado no qual ações mais quentes de tecnologia como Twitter e Amazon têm caído

Alibaba (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 09h00.

A Alibaba deu a investidores uma visão mais próxima da escala e do crescimento da gigante chinesa de comércio eletrônico num prospecto de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) enviado nesta terça-feira, o primeiro passo do que pode ser a maior estreia de tecnologia da história.

A expectativa é de que a Alibaba Group Holding, que está por trás de 80 por cento de todo o comércio on-line na segunda maior economia do mundo, levante mais de 15 bilhões de dólares e pode superar os 16 bilhões de dólares captados pelo Facebook quando fez sua estreia em 2012.

A Alibaba vai estrear neste ano em um mercado no qual ações mais quentes de tecnologia como Twitter e Amazon têm caído nas últimas semanas em uma venda generalizada que dividiu analistas e investidores, revivendo dúvidas sobre a disparada da valorização de companhias de tecnologia.

Ainda assim, as estimativas do valor de mercado da Alibaba tem subido nos últimos meses, para até acima de 200 bilhões de dólares, destacando a ansiedade de Wall Street em testar uma companhia chinesa gigante com crescimento robusto.

A Alibaba manejou mais de 1,5 trilhão de iuanes, cerca de 248 bilhões de dólares, em transações para 231 milhões de usuários ativos em seus três mercados on-line chineses em 2013, mais do que a Amazon e o eBay combinados. A Alibaba conseguiu isso com 20.884 funcionários em tempo integral, menos do que o eBay.

"Caso consiga transpor esse tipo de força para fora da China, ela tem o potencial de se tornar uma verdadeira gigante global do comércio eletrônico", disse Roger Entner, analista chefe e fundador da Recon Analytics. "Todos pensavam que a Amazon poderia conseguir, mas agora temos que repensar a Amazon à luz de ser a companhia mais bem sucedida neste campo nos Estados Unidos -- mas não no mundo".

(Por Alexei Oreskovic e Deepa Seetharaman)

 

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