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Agência considera dois inseticidas neurotóxicos para o homem

Autoridade Europeia indicou que dois inseticidas podem ser neurotóxicos para os humanos, e pediu uma redução do teto atual de exposição recomendado

Abelha voa perto de girassol: três inseticidas já tinha sido proibidos na UE por riscos para as abelhas (Philippe Huguen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h12.

Bruxelas - A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) indicou nesta terça-feira que dois inseticidas neonicotinoides - o acetamipride e o imidaclopride - podem ser neurotóxicos para os humanos, e pediu uma redução do teto atual de exposição recomendado.

Esta é a primeira vez que a EFSA estabelece uma relação entre a família dos neonicotinoides - dos quais três foram proibidos na UE por riscos para as abelhas - e um risco no "desenvolvimento do sistema nervoso humano", afirma a EFSA.

Estes inseticidas "podem afetar de maneira desfavorável o desenvolvimento dos neurônios e das estruturas cerebrais associadas a funções como a aprendizagem e a memória", destaca um comunicado da Autoridade.

A EFSA propõe que "alguns níveis recomendados de exposição aceitável sejam reduzidos", à espera de estudos complementares.

Em abril, a UE proibiu por dois anos o uso de uma série de cultivos de três pesticidas desta família, incluindo o imidaclopride, já que os produtos foram considerados responsáveis pelo desaparecimento de abelhas.

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Esta é a primeira vez que a EFSA estabelece uma relação entre a família dos neonicotinoides - dos quais três foram proibidos na UE por riscos para as abelhas - e um risco no "desenvolvimento do sistema nervoso humano", afirma a EFSA.

Estes inseticidas "podem afetar de maneira desfavorável o desenvolvimento dos neurônios e das estruturas cerebrais associadas a funções como a aprendizagem e a memória", destaca um comunicado da Autoridade.

A EFSA propõe que "alguns níveis recomendados de exposição aceitável sejam reduzidos", à espera de estudos complementares.

Em abril, a UE proibiu por dois anos o uso de uma série de cultivos de três pesticidas desta família, incluindo o imidaclopride, já que os produtos foram considerados responsáveis pelo desaparecimento de abelhas.

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