Acesso digital na Índia fica abaixo dos demais países do Bric
País ocupa a 34ª posição, índice baixo, enquanto a Rússia está em 134ª, o Brasil em 110ª e a China em 103ª
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2011 às 15h29.
Londres - A Índia fica abaixo dos demais países do grupo Bric, Brasil, Rússia e China, em seus esforços para ampliar o uso de tecnologias digitais como a Internet e celulares entre seus habitantes, de acordo com um levantamento divulgado nesta quarta-feira.
O Digital Inclusion Index, compilado pela Maplecroft, uma empresa de análise de riscos, classifica a Índia na categoria "risco extremo", o que significa que sua população e economia estão sendo sufocadas pela falta de "inclusão digital".
A Maplecroft utiliza 10 indicadores para determinar o nível de acesso a tecnologias de informação e comunicação em 186 países, entre os quais usuários de telefonia móvel e banda larga, linhas fixas de telefonia e domicílios com computadores e televisores.
A Índia ocupa a 34a posição, enquanto a Rússia está em 134o, o Brasil em 110o e a China em 103o, o que os coloca entre os países de "risco médio".
Como os demais países BRIC, os indianos são favoráveis ao uso de tecnologias modernas e existe vigorosa demanda, especialmente por celulares, mas boa parte dela vem dos segmentos mais prósperos da população, que habitam áreas urbanas.
A Índia tinha 771 milhões de usuários de telefonia móvel em janeiro, e com novas adições de 19 milhões de usuários mensais, em média, no ano passado, seu mercado tem o maior crescimento do planeta.
Mas a disparidade entre áreas urbanas e rurais significa que o avanço dos serviços de terceira geração, que permitem acesso sem fio à Internet, terá importância imensa para as áreas rurais, pois representa a forma mais provável de acesso para os moradores dessas regiões.
A Maplecroft afirmou que as principais barreiras a um avanço maior eram custo, baixo nível educacional e baixa conectividade em muitas áreas do país.
O relatório afirma que a tendência também existe nos demais países do Bric, mas em grau menor. A Holanda e a Dinamarca lideram o ranking, em 185o lugar; Luxemburgo está em 184o, a Suécia em 183o e o Reino Unido em 182o.
A Maplecroft afirmou que a China tem o maior total mundial de internautas, com 420 milhões, e deve se tornar o maior mercado mundial de comunicação e tecnologia da informação, mas alertou que a liberdade da Internet ainda é problema sério no país.
"Apesar dos esforços do governo chinês para expandir a conectividade de Internet em todo o país, por esta ajudar o crescimento econômico, a Internet continua pesadamente controlada", afirma o estudo.
A África ao sul do Saara tem o pior desempenho em termos de disponibilidade de serviços digitais.
Londres - A Índia fica abaixo dos demais países do grupo Bric, Brasil, Rússia e China, em seus esforços para ampliar o uso de tecnologias digitais como a Internet e celulares entre seus habitantes, de acordo com um levantamento divulgado nesta quarta-feira.
O Digital Inclusion Index, compilado pela Maplecroft, uma empresa de análise de riscos, classifica a Índia na categoria "risco extremo", o que significa que sua população e economia estão sendo sufocadas pela falta de "inclusão digital".
A Maplecroft utiliza 10 indicadores para determinar o nível de acesso a tecnologias de informação e comunicação em 186 países, entre os quais usuários de telefonia móvel e banda larga, linhas fixas de telefonia e domicílios com computadores e televisores.
A Índia ocupa a 34a posição, enquanto a Rússia está em 134o, o Brasil em 110o e a China em 103o, o que os coloca entre os países de "risco médio".
Como os demais países BRIC, os indianos são favoráveis ao uso de tecnologias modernas e existe vigorosa demanda, especialmente por celulares, mas boa parte dela vem dos segmentos mais prósperos da população, que habitam áreas urbanas.
A Índia tinha 771 milhões de usuários de telefonia móvel em janeiro, e com novas adições de 19 milhões de usuários mensais, em média, no ano passado, seu mercado tem o maior crescimento do planeta.
Mas a disparidade entre áreas urbanas e rurais significa que o avanço dos serviços de terceira geração, que permitem acesso sem fio à Internet, terá importância imensa para as áreas rurais, pois representa a forma mais provável de acesso para os moradores dessas regiões.
A Maplecroft afirmou que as principais barreiras a um avanço maior eram custo, baixo nível educacional e baixa conectividade em muitas áreas do país.
O relatório afirma que a tendência também existe nos demais países do Bric, mas em grau menor. A Holanda e a Dinamarca lideram o ranking, em 185o lugar; Luxemburgo está em 184o, a Suécia em 183o e o Reino Unido em 182o.
A Maplecroft afirmou que a China tem o maior total mundial de internautas, com 420 milhões, e deve se tornar o maior mercado mundial de comunicação e tecnologia da informação, mas alertou que a liberdade da Internet ainda é problema sério no país.
"Apesar dos esforços do governo chinês para expandir a conectividade de Internet em todo o país, por esta ajudar o crescimento econômico, a Internet continua pesadamente controlada", afirma o estudo.
A África ao sul do Saara tem o pior desempenho em termos de disponibilidade de serviços digitais.