Abertura de Londres 2012 recebeu ameaças de ciberataque
Diretor de segurança do evento revelou que cerimônia de abertura dos Jogos foi alvo de ataque cibernético, que foi neutralizado
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2013 às 09h54.
Londres - A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 foi alvo de um possível ataque cibernético que foi neutralizado, revelou nesta segunda-feira à "BBC" o diretor de segurança do evento, Oliver Hoare.
Hoare explicou que no mesmo dia da cerimônia recebeu uma chamada do centro de escutas da inteligência britânica (GCHQ) em que o alertavam de que podia haver um ataque ao sistema, com objetivo deixar o estádio às escuras em metade da abertura.
"Foi sugerido que havia indícios de que poderia haver um ataque à infraestrutura elétrica os Jogos. A primeira reação diante de algo assim é pensar "Meu Deus, vamos fazer um café e ir para o escritório"", lembrou o chefe de segurança cibernética de Londres 2012, sem especificar a origem do possível ataque.
O governo britânico, o órgão organizador dos Jogos e a companhia de telecomunicações BT foram parte da equipe que neutralizou a ameaça, que por fim não se materializou no Estádio Olímpico de Londres, onde se desenvolveu com normalidade a gala desenhada por Danny Boyle.
Com o aviso, a equipe de Hoare intensificou os exames das zonas onde teria lugar o evento, como o palco central do estádio, que centrou o interesse da segurança desde o primeiro dia.
"Comprovamos pelo menos cinco vezes a possibilidade de um ataque ou um ataque cibernético na infraestrutura elétrica. Acho que nos sentíamos muito bem preparados, mas sempre há um pouco de preocupação, especialmente quando você tem apenas oito ou nove horas antes da cerimônia de abertura", explicou Hoare.
As revelações de Hoare acontecem apenas uma semana depois que o diretor do GCHQ, Iain Lobban, afirmou que a cada mês acontecem cerca de 70 ataques contra redes do governo britânico e companhias privadas para roubar segredos empresariais.
Este centro de escutas, situado no oeste da Inglaterra, foi objeto de uma polêmica depois que o ex-técnico da CIA Edward Snowden revelou que o GCHQ teve acesso ao chamado sistema Prism, um programa de vigilância criado pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) para acessar informações eletrônicas dos cidadãos.
Londres - A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 foi alvo de um possível ataque cibernético que foi neutralizado, revelou nesta segunda-feira à "BBC" o diretor de segurança do evento, Oliver Hoare.
Hoare explicou que no mesmo dia da cerimônia recebeu uma chamada do centro de escutas da inteligência britânica (GCHQ) em que o alertavam de que podia haver um ataque ao sistema, com objetivo deixar o estádio às escuras em metade da abertura.
"Foi sugerido que havia indícios de que poderia haver um ataque à infraestrutura elétrica os Jogos. A primeira reação diante de algo assim é pensar "Meu Deus, vamos fazer um café e ir para o escritório"", lembrou o chefe de segurança cibernética de Londres 2012, sem especificar a origem do possível ataque.
O governo britânico, o órgão organizador dos Jogos e a companhia de telecomunicações BT foram parte da equipe que neutralizou a ameaça, que por fim não se materializou no Estádio Olímpico de Londres, onde se desenvolveu com normalidade a gala desenhada por Danny Boyle.
Com o aviso, a equipe de Hoare intensificou os exames das zonas onde teria lugar o evento, como o palco central do estádio, que centrou o interesse da segurança desde o primeiro dia.
"Comprovamos pelo menos cinco vezes a possibilidade de um ataque ou um ataque cibernético na infraestrutura elétrica. Acho que nos sentíamos muito bem preparados, mas sempre há um pouco de preocupação, especialmente quando você tem apenas oito ou nove horas antes da cerimônia de abertura", explicou Hoare.
As revelações de Hoare acontecem apenas uma semana depois que o diretor do GCHQ, Iain Lobban, afirmou que a cada mês acontecem cerca de 70 ataques contra redes do governo britânico e companhias privadas para roubar segredos empresariais.
Este centro de escutas, situado no oeste da Inglaterra, foi objeto de uma polêmica depois que o ex-técnico da CIA Edward Snowden revelou que o GCHQ teve acesso ao chamado sistema Prism, um programa de vigilância criado pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) para acessar informações eletrônicas dos cidadãos.