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Da Redação
Publicado em 2 de março de 2015 às 10h00.
O que era uma tendência tornou-se necessidade: mais do que nunca, os negócios não têm hora nem lugar para acontecer. Com ajuda do crescimento de tecnologias móveis e da computação em nuvem, o trabalho remoto ganha cada vez mais espaço.
Os motores naturais desse avanço são a redução de custos e o ganho na produtividade. Tablets e smartphones permitem que executivos e colaboradores exerçam suas atividades de casa ou onde quer que estejam, além de encurtarem a distância entre equipes e clientes.
No Brasil, cerca de 30% dos empregados usam aparelhos móveis cedidos pela empresa, segundo a consultoria IDC. “Não é um patamar desprezível, mas tem muito chão pela frente”, afirma João Bruder, coordenador de telecomunicações da consultoria.
De acordo com o especialista, há um ambiente favorável para a mobilidade, com a explosão dos aplicativos de pessoa física. “Você anda na rua, no ônibus, no metrô, e todos estão mexendo em um aplicativo, o tempo todo.” Cabe às empresas, no entanto, explorar os recursos com habilidade, para ampliar os benefícios dos processos móveis. Confira seis estratégias para impulsionar o trabalho remoto:
1. Valorizar uma rede forte: a consolidação da mobilidade corporativa está diretamente ligada à evolução da rede móvel e dos planos de banda larga com mais velocidade, como a permitida pelo 4G. A largura de banda permite aplicações mais ricas, complexas e avançadas
2. Ir além da internet e do e-mail: ainda que a predominância atual seja o acesso a e-mail e web, as empresas estão investindo em aplicações corporativas que permitem o acesso remoto a sistemas empresariais. Exemplo: software para gerenciamento de estoques, automação da força de vendas e acesso a banco de dados e imagens
3. Apostar na força do vídeo: a ampliação do uso do vídeo ajuda a descomplicar rotinas, como realizar videoconferências com profissionais remotos e oferecer treinamento online para colaboradores ou realizar demonstração de produtos para clientes por meio de vídeos
4. Gerir a segurança: o uso de dispositivos móveis privados para fins corporativos traz praticidade, mas abre espaço para vulnerabilidades. Os serviços de gerenciamento de dispositivos têm avançado como recurso para definir quais aplicações podem acessar o ambiente empresarial e, em caso de perda do equipamento, apagar dados
5. Investir na nuvem: fornecedores de tecnologia passaram a disponibilizar para empresas computadores virtuais, hospedados na nuvem. Para as companhias, isso significa a possibilidade de substituir quase todos os seus computadores físicos, permitindo acesso de casa – ou de onde estiverem os funcionários.
6. Transitar entre mídias sem esforço: PMEs e grandes empresas têm apostado na contratação de soluções que integram comunicação fixa, móvel, internet, TI e nuvem. Ao gerenciar telefones, PCs, tablets e redes numa só interface, o negócio ganha em eficácia