6 curiosidades sobre a gigafábrica da Tesla
A fábrica, parte essencial para que a Tesla alcance suas pretensões de popularizar carros elétricos, deve ser inaugurada no final deste mês
Victor Caputo
Publicado em 6 de julho de 2016 às 05h56.
São Paulo – No final de julho, a Tesla deve inaugurar a sua gigafábrica —uma planta gigantesca que é parte essencial para que a empresa possa popularizar carros elétricos e o uso de baterias domésticas. A produção das baterias para o Tesla Model 3, anunciado recentemente por Elon Musk (CEO e fundador da empresa), será realizada lá.
Ainda em processo de finalização, a fábrica fica no estado de Nevada, nos Estados Unidos. Ela está sendo erguida em um terreno de mais de 11,5 km², que permitirá que a fábrica passe por muitos e muitos processos de expansão, caso sejam necessários.
Veja abaixo seis curiosidades sobre a gigafábrica da Tesla.
Maior do que o Vaticano
Já falamos sobre o tamanho gigantesco do terreno. A fábrica em si, no entanto, ocupará uma área de 51 hectares—ou 0,51 km².
Isso pode não parecer tão surpreendente, então vamos a uma comparação. A cidade do Vaticano é menor do que a gigafábrica. A área total do terreno da sede da Igreja Católica é de 44 hectares. A área ocupada pela fábrica da Tesla será cerca de 20% maior do que a da cidade do Vaticano.
Em termos de área construída, os números ficam ainda mais assustadores. De acordo com informações da Bloomberg, a gigafábrica terá um total de área de 1,3 km², uma vez que algumas áreas terão diversos níveis. Com isso, será ela será a segunda maior construção do mundo, perdendo apenas para uma fábrica da Boeing, que também fica nos EUA.
Detalhes nem tão pequenos
Elon Musk parece fazer parte da escola Steve Jobs de detalhes. Em uma conferência, Musk afirmou que a fábrica será “esteticamente agradável”. É difícil não lembrar da obsessão de Jobs por fábricas que fossem bonitas e com paredes sempre brancas e limpas.
Musk, no entanto, chega a outro nível aqui. O primeiro detalhe é o formato da fábrica. Ela não será quadrada, mas em forma de diamante. A explicação é que, com isso, é preciso transportar menos terra, causando um impacto ambiental menor.
O segundo detalhe é ainda mais interessante. A fábrica será alinhada com o norte do planeta Terra. São dois motivos para essa escolha. O primeiro é que isso facilitará o posicionamento de máquinas autônomas orientadas por GPS. Outra razão, bastante curiosa, é que isso permitirá melhor distribuição e movimentação dos paineis solares no teto da fábrica.
É essencial
A gigafábrica é parte essencial da visão de Elon Musk sobre a Tesla e sobre a revolução da energia elétrica. Lá, serão fabricadas as baterias para o Model 3 e para instalações domésticas. Com a produção em escala, o custo de fabricação de um Model 3 (o carro mais em conta já anunciado pela Tesla) deve cair, ajudando a popularizar veículos elétricos.
A diminuição no custo de produção virá também graças a menos desperdícios e centralização de produção sob um teto. A empresa estima que até 2020 terá um custo 30% menor na produção das baterias do Model 3 e, consequentemente, um custo menor também na produção do carro.
O Model 3 foi idealizado por Musk para causar uma pequena revolução no mercado automobilístico. Ele acredita que com um veículo mais barato, consumidores poderão finalmente ter um carro elétrico, diminuindo a emissão de poluentes gerados pela queima de combustíveis.
São Paulo – No final de julho, a Tesla deve inaugurar a sua gigafábrica —uma planta gigantesca que é parte essencial para que a empresa possa popularizar carros elétricos e o uso de baterias domésticas. A produção das baterias para o Tesla Model 3, anunciado recentemente por Elon Musk (CEO e fundador da empresa), será realizada lá.
Ainda em processo de finalização, a fábrica fica no estado de Nevada, nos Estados Unidos. Ela está sendo erguida em um terreno de mais de 11,5 km², que permitirá que a fábrica passe por muitos e muitos processos de expansão, caso sejam necessários.
Veja abaixo seis curiosidades sobre a gigafábrica da Tesla.
Maior do que o Vaticano
Já falamos sobre o tamanho gigantesco do terreno. A fábrica em si, no entanto, ocupará uma área de 51 hectares—ou 0,51 km².
Isso pode não parecer tão surpreendente, então vamos a uma comparação. A cidade do Vaticano é menor do que a gigafábrica. A área total do terreno da sede da Igreja Católica é de 44 hectares. A área ocupada pela fábrica da Tesla será cerca de 20% maior do que a da cidade do Vaticano.
Em termos de área construída, os números ficam ainda mais assustadores. De acordo com informações da Bloomberg, a gigafábrica terá um total de área de 1,3 km², uma vez que algumas áreas terão diversos níveis. Com isso, será ela será a segunda maior construção do mundo, perdendo apenas para uma fábrica da Boeing, que também fica nos EUA.
Detalhes nem tão pequenos
Elon Musk parece fazer parte da escola Steve Jobs de detalhes. Em uma conferência, Musk afirmou que a fábrica será “esteticamente agradável”. É difícil não lembrar da obsessão de Jobs por fábricas que fossem bonitas e com paredes sempre brancas e limpas.
Musk, no entanto, chega a outro nível aqui. O primeiro detalhe é o formato da fábrica. Ela não será quadrada, mas em forma de diamante. A explicação é que, com isso, é preciso transportar menos terra, causando um impacto ambiental menor.
O segundo detalhe é ainda mais interessante. A fábrica será alinhada com o norte do planeta Terra. São dois motivos para essa escolha. O primeiro é que isso facilitará o posicionamento de máquinas autônomas orientadas por GPS. Outra razão, bastante curiosa, é que isso permitirá melhor distribuição e movimentação dos paineis solares no teto da fábrica.
É essencial
A gigafábrica é parte essencial da visão de Elon Musk sobre a Tesla e sobre a revolução da energia elétrica. Lá, serão fabricadas as baterias para o Model 3 e para instalações domésticas. Com a produção em escala, o custo de fabricação de um Model 3 (o carro mais em conta já anunciado pela Tesla) deve cair, ajudando a popularizar veículos elétricos.
A diminuição no custo de produção virá também graças a menos desperdícios e centralização de produção sob um teto. A empresa estima que até 2020 terá um custo 30% menor na produção das baterias do Model 3 e, consequentemente, um custo menor também na produção do carro.
O Model 3 foi idealizado por Musk para causar uma pequena revolução no mercado automobilístico. Ele acredita que com um veículo mais barato, consumidores poderão finalmente ter um carro elétrico, diminuindo a emissão de poluentes gerados pela queima de combustíveis.
Reuniões químicas
Visite um escritório de uma empresa do Vale do Silício e verá que as salas de reuniões são batizadas com nomes espirituosos. A gigafábrica da Tesla não será diferente—ok, talvez seja um pouco. O que tem de mais original é que cada sala será batizada com o nome de um elemento químico, de acordo com a Bloomberg. Entre eles estarão lítio (elemento dos quais as baterias são feitas), cobalto, níquel, entre outros.
Verde
Algo impressionante é que a fábrica será capaz de gerar toda a energia que precisará para funcionar. O teto da construção será coberto por placas solares. Outras fontes serão a geotermal e eólica.
A empresa ainda afirma que todos os materiais poderão ser reciclados dentro da própria fábrica.
À prova de terremotos
Uma das preocupações durante o desenho foi fazer da construção algo à prova de terremotos. Para isso, a Tesla gastou 16 milhões de dólares, de acordo com o jornal Reno-Gazette.
Para isso, a gigafábrica conta com quatro diferentes estruturas que são apoiadas em quatro diferentes fundações. Essas informações foram retiradas de especificações da construção.