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Em 2010, mais 4 milhões terão banda larga no Brasil

Brasília - O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonias e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, disse hoje que a previsão do setor é que em 2010 haja 4 milhões de novos acessos de banda larga no país. "Apenas no primeiro trimestre deste ano houve um acréscimo de praticamente […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonias e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, disse hoje que a previsão do setor é que em 2010 haja 4 milhões de novos acessos de banda larga no país.

"Apenas no primeiro trimestre deste ano houve um acréscimo de praticamente 1 milhão de novos acessos de banda larga, entre fixas e móveis, calculamos pelo menos mais 1 milhão a cada trimestre, chegando a 4 milhões até o final do ano".

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"O setor das telecomunicações é muito importante para a economia brasileira. Empregamos diretamente cerca de 400 mil pessoas e a receita bruta do setor representa 5,7% do PIB nacional".

Segundo dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) o desempenho do setor em 2009, apesar da crise econômica, foi positivo. Foram gerados 20 milhões de novos empregos e os serviços de telecomunicações atingiram a 234,6 milhões de assinantes, um aumento de 12,7 % em relação aos 208 milhões registrados em 2008.

A avaliação do setor é de que existem problemas que precisam ser sanados para garantir a ampliação do acesso à banda larga a todos os brasileiros. A carga tributária foi considerada um dos principais empecilhos para o avanço das telecomunicações.

"Os impostos no Brasil são os mais altos do mundo. Apesar de sua importância as telecomunicações têm tarifas tributárias superiores aos da indústria do fumo".

Outra dificuldade apontada por Levy são as disparidades regionais de infraestrutura existentes no país. "Enquanto o estado de São Paulo é asfaltado, no Amazonas e nos estados do nordeste há maior dificuldade de acesso. É necessário haver subsídio por parte do governo como é feito em outros países".

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