Os protestos começaram na última sexta-feira, após o governo local confirmar que uma parte do parque Taskim Gezi, localizado em Istambul, dará lugar a estabelecimentos comerciais.
Assim como as manifestações da Primavera Árabe que culminaram na queda do ditador Hosni Mubarak, no Egito, o Twitter foi uma ferramenta utilizada pelos cidadãos para divulgar os protestos nas cidades da Turquia.
Pelo menos dois jovens morreram durante os protestos. Um homem de 22 anos foi baleado na cabeça, enquanto outro rapaz foi atropelado enquanto fugia da polícia.
O premiê Erdogan condenou o uso do Twitter pelos manifestantes. O melhor exemplo de mentiras podem ser achadas nesse Twitter. Para mim, as mídias sociais são a pior ameaça para a sociedade, disse em pronunciamento realizado no domingo.
Na madrugada de quarta-feira, ao menos 25 pessoas foram presas na cidade de Izmir, acusadas de enviar mensagens no Twitter que espalham mentiras e encorajam a rebelião.
Na quarta-feira, os manifestantes entregaram uma lista de exigências para o fim dos protestos.Um dos itens indica a deposição dos chefes de polícia de Istambul, Ancara e demais cidades em que ocorreram atos de violência contra os cidadãos.
O vice-premiê Bulent Arinc fez um pedido formal de desculpas pela repressão policial e irá se reunir com os manifestantes em seu gabinete localizado em Ancara, capital da Turquia.
Ferramenta que permite navegar visualmente pelo mundo tornou-se peça-chave na investigação de um caso de homicídio em Tajueco, um pequeno município espanhol com apenas 56 habitantes