10 inovações tecnológicas que os carros terão no futuro
A indústria automobilística vem mudando com velocidade. No futuro, os carros terão motores elétricos, conexão à internet e serão autônomos
Victor Caputo
Publicado em 23 de julho de 2014 às 09h35.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h07.
De acordo com o órgão de engenharia IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers - Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos) os carros serão muito diferente em poucos anos. O órgão prevê automóveis sem volante, acelerador, freio e sem queima de combustível nas próximas décadas. Separamos algumas tendências que se apresentam para o futuro dos automóveis. Veja dez delas nas imagens a seguir.
No futuro, eventualmente, os motoristas humanos serão mais raros e dispensáveis. Os carros serão capazes de viajar do ponto A até o ponto B. Saberão o caminho, desviarão de obstáculos, etc. Tudo isso com mais segurança do que os humanos são capazes de fazer. O protótipo de carro do Google é um exemplo. Ele não tem volante, nem acelerador ou freio. Apenas um botão de emergência.
Uma nova tecnologia mostrada recentemente pela Jaguar Land Rover mostra que o carro do futuro irá aprender com a rotina do motorista. Ele será capaz de saber qual emissora de rádio os passageiros costumam ouvir indo para o trabalho. Ele também poderá enviar alertas por SMS caso o passageiro se atrase para um compromisso por conta do trânsito.
Motores movidos a energia elétrica serão cada vez mais comuns. Um dos primeiros passos nessa direção é da Tesla, montadora do bilionário Elon Musk. A empresa abriu suas patentes para que qualquer empresa possa usar suas tecnologias. Nos próximos anos, devemos ver mais carros elétricos. O meio ambiente agradece.
Se os carros dependerão de energia para se mover, é preciso que seja possível carregar suas baterias com facilidade. Uma montadora que mostrou essa tecnologia foi a Audi. O Audi TT Offroad vem com baterias que são carregadas sem fio. Para isso, são necessárias placas de indução que ficariam no chão. Quando o carros passassem sobre as placas, suas baterias seriam carregadas.
Se o carro vai ser inteligente, ele precisa de uma boa conexão. Nos padrões atuais, o melhor nessa área é usar a conexão 4G. Alguns carros já usam a tecnologia. A Cadillac colocou chips para conexão 4G em alguns de seus carros. Com isso, o automóvel é capaz de se conectar à internet e baixar aplicativos. Entre os disponíveis estão apps de música, previsão do tempo ou mapas. Outra opção para conexões é usar um smartphone conectado ao painel do carro.
Outra forma de carregar a bateria enquanto o carro se movimenta é usando paineis solares. É isso que a Ford está tentando fazer com o seu C-Max Energi Solar. Ele é um carro conceito que foi apresentado no início deste ano. O seu teto é repleto de paineis solares que captam a energia do sol, que é armazenada na bateria do carro. É claro que para uma carga mais rápida, será necessário recorrer a uma tomada. Mas os paineis irão auxiliar a aumentar a autonomia dos carros.
O carro do futuro terá um sistema operacional. A briga nesse setor está indo na mesma direção da briga nos smartphones e tablets: Android ou iOS. Google e Apple apresentaram neste ano as suas ideias para sistemas operacionais automotivos. Eles são o Android Auto e CarPlay. As montadoras já estão fechando parcerias com os dois sistemas e um deles, provavelmente, estará no seu carro daqui alguns anos.
Com um carro autônomo, os passageiros não precisam mais gastar o tempo dentro do automóvel com preocupações com a estrada. Será possível gastar o tempo realizando outras atividades mais produtivas. Pensando nisso, as empresas Regus e Rinspeed mostraram o conceito do XchangE. Nele, os bancos da frente podem ser virados para encarar os traseiros. Com isso, é possível fazer reuniões ou realizar conversas dentro do carro.
Os carros do futuro serão capazes de mudar de formato dependendo do momento. Eles serão capazes de se adaptar ao ambiente no qual estão andando e a fatores como a velocidade. O Urus, da Lamborghini, é um bom exemplo disso. Ele rebaixa a suspensão quando roda em ambientes estáveis, como estradas asfaltadas. O spoiler frontal também se ajusta para desviar de possíveis obstáculos na estrada, mas ficar o mais baixo possível para manter a estabilidade.
Menor peso significa gastar menos combustível para fazer o carro andar. A imagem ao lado é de um Ford Fusion pesando 300 kg a menos do que o normal--e atingindo o peso de um Ford Fiesta. Isso faz com que o automóvel gaste até 25% menos combustível em comparação ao seu peso original. Isso, graças ao uso de materiais mais leves, como peças feitas de fibra de carbono. Em um futuro controlado por carros elétricos, autonomia será algo importante. E quem gasta menos, vai mais longe.