Revista Exame

Especial – Um Brasil mais educado

Num momento propício a mudanças, o Brasil pode avançar na educação e deixar para trás os números vergonhosos obtidos em testes internacionais como o Pisa

A NOVA ENGENHARIA |  Laboratório no Insper (Germano Lüders/Exame)

A NOVA ENGENHARIA | Laboratório no Insper (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2018 às 05h13.

Última atualização em 13 de setembro de 2018 às 07h48.

Em 2015, meio milhão de estudantes de 15 anos, representando 28 milhões de jovens de 72 países, submeteram-se ao Pisa, bateria de testes promovida pela OCDE, o clube dos países ricos, para avaliar o aprendizado em matemática, leitura e ciências. No Brasil, cerca de 23.000 alunos de escolas públicas e privadas fizeram o exame e atestaram, mais uma vez, a estagnação da qualidade de nossa educação.

Em quase 20 anos em que a prova é aplicada, as razões para o atraso do país são sistematicamente apontadas. A carreira de professor é pouco valorizada, o currículo é desfocado, a gestão escolar é ruim, entre outros aspectos que condenam os brasileiros a uma formação ruim e que, mais tarde, é capturada pelos indicadores de produtividade do trabalho. Mas, conforme esta edição especial de EXAME mostra nas páginas a seguir, não faltam exemplos para indicar que é possível mudar rapidamente o cenário da educação.

Em maio, 19.000 alunos de 661 escolas no Brasil prestaram uma nova prova do Pisa, cujos resultados serão divulgados em 2019. Ninguém espera uma melhora substancial, mas a apresentação desses dados coincidirá com o fim do primeiro ano de mandato do novo presidente da República. O momento é propício para mudanças efetivas. Que o próximo resultado do Pisa seja o último do qual os brasileiros sentirão vergonha.

ESPECIAL EDUCAÇÃO

(conteúdo exclusivo para assinantes da revista, do site e do aplicativo EXAME)

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