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O ano histórico da Gerdau: mais diversidade e novas frentes de negócios

Em meio ao esforço para ter mais diversidade e abrir novas frentes de negócios, a Gerdau vive o melhor momento em 120 anos de empresa

Gustavo Werneck, CEO da Gerdau: as incertezas ficaram para trás  (Leandro Fonseca/Exame)

Gustavo Werneck, CEO da Gerdau: as incertezas ficaram para trás (Leandro Fonseca/Exame)

LB

Leo Branco

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 22h00.

Última atualização em 29 de outubro de 2021 às 12h39.

A Gerdau teve no segundo trimestre de 2021 o melhor resultado em 120 anos de história da empresa, nas palavras de Gustavo Werneck, CEO da companhia desde 2017. O faturamento foi de 19,1 bilhões de reais, alta de 119% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebit­da, de 5,8 bilhões de ­reais, está 348% acima do mesmo pe­río­do­ do ano passado. Tudo isso vem na esteira de um 2020 “extraordinário”, diz Wer­neck. No ano passado, de acordo com dados do Ibmec, a companhia expandiu as receitas em 11%, acima de grandes concorrentes do setor.

A empresa aproveitou o impacto relativamente baixo da pandemia sobre o setor da construção civil, um dos principais destinos dos derivados de aço que fabrica. “Já em abril do ano passado a fase de incertezas ficou para trás”, diz Werneck. Em paralelo, a companhia agiu rápido para explorar novas frentes de negócios. A ­Gerdau Next, braço de novos negócios da Gerdau, investiu em startups como a Brasil ao Cubo, construtech dedicada a otimizar processos em canteiros de obras. Até 2030, 20% das receitas da Gerdau deverão vir de startups ligadas ao ecossistema do negócio. Na frente ESG, 30% dos cargos de liderança são ocupados por negros — uma fatia elevada no Brasil. Para reforçar o aspecto S do ESG, a companhia tem investido em tecnologias para evitar acidentes de trabalho, além de formar mão de obra interna em habilidades de TI para mitigar o apagão tecnológico.

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