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Reputação em risco: furar o teto pode abalar a credibilidade do Brasil?

O Brasil já sofreu com a desconfiança decorrente do calote dos juros da dívida externa nos anos 1980. agora, com o furo do teto de gastos, será preciso convencer o mercado de que o país é capaz de criar novas regras fiscais e, sobretudo, cumpri-las

Quem ganhar a eleição em 2022 terá a dura tarefa de fazer ajustes difíceis em uma conjuntura internacional nada favorável  (Jorg Greuel/Getty Images)

Quem ganhar a eleição em 2022 terá a dura tarefa de fazer ajustes difíceis em uma conjuntura internacional nada favorável (Jorg Greuel/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2021 às 05h10.

Última atualização em 25 de novembro de 2021 às 08h36.

O Brasil tem sido terreno de casos já clássicos do que não deve ser feito em política econômica. Aprendemos a duras penas que congelamento de preços não funciona; que confiscar poupança, menos ainda; e que a inflação é um mal em si que precisa ser extirpado no nascedouro. Esses são instrumentos e sintomas de um mal maior com o qual — este, sim — temos tido dificuldade de lidar. Se já temos alguma experiência e entendimento sobre o que fazer ou não depois que a inflação aparece, ainda derrapamos naquilo que gera processos inflacionários graves. No caso, os descaminhos da política fiscal ainda nos assombram.

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