Quem ganhar a eleição em 2022 terá a dura tarefa de fazer ajustes difíceis em uma conjuntura internacional nada favorável (Jorg Greuel/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2021 às 05h10.
Última atualização em 25 de novembro de 2021 às 08h36.
O Brasil tem sido terreno de casos já clássicos do que não deve ser feito em política econômica. Aprendemos a duras penas que congelamento de preços não funciona; que confiscar poupança, menos ainda; e que a inflação é um mal em si que precisa ser extirpado no nascedouro. Esses são instrumentos e sintomas de um mal maior com o qual — este, sim — temos tido dificuldade de lidar. Se já temos alguma experiência e entendimento sobre o que fazer ou não depois que a inflação aparece, ainda derrapamos naquilo que gera processos inflacionários graves. No caso, os descaminhos da política fiscal ainda nos assombram.