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Conheça as carteiras recomendadas segundo o perfil de investidor

Em novo ano tomado por incertezas, diversificar e assumir riscos será a ordem não só para buscar rentabilidade como para proteger o patrimônio

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Conheça três recomendações de carteiras conforme objetivos e disposição ao risco do investidor (Cyla Costa/Exame)

Conheça três recomendações de carteiras conforme objetivos e disposição ao risco do investidor (Cyla Costa/Exame)

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Bianca Alvarenga

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às, 05h55.

Última atualização em 14 de janeiro de 2021 às, 11h48.

3 dicas para montar a sua carteira de investimentos em 2021:

  • A diversificação não vale apenas para buscar rentabilidade mas também como proteção
  • A renda fixa também permite -- e exige -- diversificação. Conheça as alternativas
  • Para carteiras com perfil arrojado, fundos cambiais ou de ouro são recomendados como proteção

Em 2021, o maior risco para o investidor será não correr riscos. No ano que começa com muitas incertezas já presentes, a diversificação das aplicações financeiras será primordial tanto para buscar rentabilidade quanto para proteger o patrimônio.

A esperada alta nos juros básicos não deve devolver a atratividade à renda fixa. As oportunidades estão atreladas à retomada da economia com a chegada das vacinas contra a covid-19, que poderá beneficiar as ações de empresas mais sensíveis aos ciclos econômicos, como as de varejo, e ativos do setor imobiliário.

Por essa razão, é recomendável que até investidores conservadores apliquem uma parcela do patrimônio em ações, fundos imobiliários ou multimercado com exposição maior à renda variável e a ativos no exterior.

“Toda carteira tem de ter um percentual mínimo de risco, ou o investidor vai colher um rendimento espremido e insatisfatório no longo prazo”, diz Juliana Machado, analista de fundos de investimento da EXAME Research, casa de análise de investimentos da EXAME. 

Para ajudar no processo de alocação e balanceamento das carteiras de investimento, a EXAME ­Research montou três carteiras de ativos de acordo com os três perfis de investidor: conservador, moderado e arrojado.

Para saber em qual grupo se encaixa, o investidor deve responder a um questionário para avaliar seu perfil de risco e os objetivos que pretende alcançar ­— é o chamado suitability. Bancos e corretoras disponibilizam o questionário em seus sites.

A tomada de risco não consiste só na escolha da renda variável. Na renda fixa é possível — e recomendável — buscar aplicações que paguem um prêmio maior em troca do risco.

“Não devemos voltar ao cenário de juros altos tão cedo, o que torna aceitar o risco algo fundamental”, diz Nelson Muscari, coordenador da área de fundos da Guide Investimentos.

“A renda fixa costuma ser tratada como uma coisa só, mas existem categorias diferentes de ativos, com garantias e riscos diversos. O ideal é que o investidor não fique exposto a um único fator, como inflação ou CDI”, explica Machado. 

Na renda variável, as oportunidades começam na bolsa de valores. Depois de o Ibovespa atingir um novo recorde logo nos primeiros dias de 2021, as chances de buscar ganhos maiores começam com setores que ficaram para trás em 2020.

Ainda há uma grande aposta na valorização de empresas de commodities, como Vale e Petrobras, em razão da recuperação pós-pandemia e da maior demanda da China por produtos básicos.

No entanto é importante que o investidor também tenha no radar empresas da chamada economia digital, que podem vivenciar um crescimento rápido em razão da mudança dos hábitos de consumo. 

Por fim, para as carteiras com maior risco, o ideal é buscar ativos que possam proteger a carteira de um tombo maior em caso de eventos negativos, como uma segunda onda da pandemia mais letal do que o previsto — ou um atraso nas vacinas. Podem ser fundos cambiais e fundos de ouro, recomendados em pequenas proporções, de até 5% das carteiras. Correr riscos é preciso — manter um pouco de cautela diante da incerteza, também.  

(Arte/Exame)

 

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