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Paixão dá dinheiro?

Já é possível investir em vinhos ou obras de arte no brasil — mas misturar prazer com dinheiro pode não ser tão divertido quanto parece

Esportivo da Ferrari: o investimento em carros antigos, selos, relógios e outros itens colecionáveis é prática comum nos Estados Unidos (Richard Owen)

Esportivo da Ferrari: o investimento em carros antigos, selos, relógios e outros itens colecionáveis é prática comum nos Estados Unidos (Richard Owen)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 11h51.

O executivo paulistano Alexandre Zákia dedicou 35 de seus 54 anos ao mercado financeiro — até que um infarto interrompeu sua carreira em 2009. Os médicos recomendaram a Zákia que largasse o corre-corre do mundo das finanças e, caso quisesse continuar trabalhando, que trabalhasse então numa atividade sem nível algum de estresse. O que fazer? Ele decidiu, então, dedicar-se a uma antiga paixão: os vinhos. Mas de uma forma um tanto peculiar. Em vez de tomar uma tacinha por dia, Zákia lançou um fundo de investimento em vinhos, o primeiro na história do país. O Bordeaux Wine Fund Multimercado varia de acordo com o preço dos melhores vinhos da mais tradicional região produtora do mundo — um total de 24 ícones, como Château Lafite Rothschild, Château Margaux e Château Haut-Brion. O aporte mínimo deixa claro que a coisa não é para iniciante — 1 milhão de reais. Zákia está em fase de captação. “É muito mais divertido saber quais rótulos são mais valorizados e estudar as especificidades de uma vinícola francesa de Bordeaux do que ficar o dia inteiro ligado no sobe e desce do Ibovespa”, diz Zákia. Pode até ser divertido — mas dá dinheiro para quem investe?

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