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Os escritórios verdes da JBS

Com programa de auxílio técnico e jurídico, a empresa regularizou quase 5.000 fazendas em dois anos — e espera chegar a 9.000 em 2023

Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS: com Escritórios Verdes, empresa encontrou uma maneira de regularizar a cadeia de fornecimento (Leandro Fonseca/Exame)

Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS: com Escritórios Verdes, empresa encontrou uma maneira de regularizar a cadeia de fornecimento (Leandro Fonseca/Exame)

Rodrigo Caetano
Rodrigo Caetano

Editor ESG

Publicado em 14 de junho de 2023 às 06h00.

Quem já esteve em algum ponto da Rodovia Transamazônica sabe. É comum encontrar rebanhos sendo tocados pelo asfalto, em cenas que remetem ao passado. Não é segredo que esse gado, ou boa parte dele, está a caminho de ser “esquentado”. Animais criados ilegalmente, em fazendas que não deveriam existir, são misturados a rebanhos certificados, e depois vendidos a grandes empresas. O segredo da manobra é adicionar camadas de legalidade sobre o desmatamento, para driblar o controle das compradoras. Quanto mais longe do fornecedor direto, mais difícil é detectar a irregularidade. 

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