Nelson Tanure (o filho): troca de executivos para tocar o novo plano de negócios da PetroRio | Germano Lüders
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2018 às 05h00.
Última atualização em 2 de agosto de 2018 às 05h00.
O escritório atual da produtora de petróleo e gás natural PetroRio (antiga HRT) é um símbolo das dificuldades extremas que a companhia enfrentou nos últimos anos. A recepção fica num canto do saguão de entrada do 1o andar de um prédio comercial no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Ali, uma mesa, uma cadeira e uma pequena poltrona ficam espremidas entre os elevadores e o corredorzinho que leva às salas. Dentro do escritório, as baias são estreitas e a mobília é simples. Mas seus 115 funcionários esperam deixar o espaço acanhado em breve. A PetroRio já alugou e pretende se mudar em um mês para a cobertura dúplex do mesmo edifício. Com 1 300 metros quadrados — o dobro da área do escritório atual —, o local tem anfiteatro, amplo espaço de convivência para os funcionários e uma privilegiada vista do Rio em 360 graus. A mudança é um reflexo da nova fase da empresa. “A companhia já deu certo. Agora, queremos crescer”, diz Nelson de Queiroz Sequeiros Tanure, que assumiu como presidente em maio, após três anos como diretor, quando participou da ampla reestruturação da empresa. O executivo de 33 anos é filho do polêmico empresário Nelson Sequeiros Rodriguez Tanure (seu rolo mais recente é a participação na recuperação judicial da operadora de telefonia Oi). Tanure filho começou na PetroRio depois que seu pai comprou uma participação na companhia, mas diz que, ali, quem dá as cartas é ele.