A Beneficência Portuguesa, em São Paulo: mudança radical de processos / Germano Lüders
Marina Filippe
Publicado em 5 de outubro de 2017 às 05h55.
Última atualização em 5 de outubro de 2017 às 05h56.
Ao longo de uma década, o grupo hospitalar a BP — A Beneficência Portuguesa registrou ano após ano resultados negativos. O esforço para a virada se intensificou em abril de 2013, com a chegada da engenheira Denise Soares ao comando da operação, com base em São Paulo. Uma ampla investigação em toda a operação trouxe à tona os aspectos que precisariam mudar para colocar as finanças em dia. Sob o olhar dos conselheiros e de associados da instituição sem fins lucrativos, Denise formou um novo quadro de executivos, aumentou as frentes de trabalho e criou uma área especializada na gestão de projetos. Para pôr os planos em prática, 100 milhões de reais foram investidos por ano em melhorias na operação, como a modernização do sistema. Houve o reposicionamento de marca dos três centros hospitalares, localizados em São Paulo, e a criação de submarcas para atrair novos pacientes. Desde 2013, o número de funcionários saltou de 6 500 para 8 000. Em dois anos, a transformação, que afetou todas as áreas, registrou o primeiro resultado positivo. A BP — A Beneficência Portuguesa fechou o ano com Ebitda (lucro antes de juros, imposto de renda e contribuição social, depreciações e amortizações) de 34 milhões de reais. Veja o passo a passo a seguir.