Donald Trump no lançamento oficial de sua pré-campanha para 2020: o crescimento econômico e o baixo desemprego jogam a seu favor (Mandel Ngan/AFP)
David Cohen
Publicado em 4 de julho de 2019 às 05h30.
Última atualização em 8 de julho de 2019 às 15h07.
Quando a seleção brasileira de futebol de 1982 perdeu para o time da Itália, numa partida que passou para a história como “o desastre do Sarriá”, em alusão ao estádio na cidade espanhola de Barcelona, era comum ouvirmos de comentaristas que, se aquela seleção com Zico, Sócrates, Falcão e Cerezo jogasse dez vezes contra aquela Itália de Paolo Rossi e Gentile, ganharia nove. O fato é que não houve dez jogos. Não houve nem mesmo um segundo jogo. Mas o Partido Democrata dos Estados Unidos, que em 2016 sofreu uma derrota tão dolorosa quanto aquela do Brasil, quando sua candidata era franca favorita, terá em novembro do ano que vem uma segunda chance. Curiosamente, quanto mais se aproxima a data do jogo, menos analistas acreditam que uma segunda partida seria favas contadas para os democratas.