Revista Exame

O clube do livro agora é digital

Mais de 300.000 livros foram baixados pelo aplicativo da Skeelo desde o começo da pandemia

Rafael Lunes, da Skeelo: parceria com operadoras impulsionou o negócio (Germano Lüders/Exame)

Rafael Lunes, da Skeelo: parceria com operadoras impulsionou o negócio (Germano Lüders/Exame)

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Carolina Ingizza

Publicado em 2 de julho de 2020 às 05h00.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 12h17.

O brasileiro não gosta de ler? Em maio do ano passado, os empreendedores Rodrigo Meinberg e Rafael Lunes decidiram apostar contra esse senso comum e lançaram um aplicativo de assinatura de e-books chamado Skeelo.

Diferentemente dos concorrentes, que oferecem acesso ilimitado ao catálogo digital de livros, a dupla resolveu focar a curadoria de conteúdo e disponibilizar por mês um único título ao assinante, em geral um best-seller.

Caso o leitor não goste da sugestão, tem um prazo para efetuar a troca pelo aplicativo. No total, já foram entregues mais de 80 milhões de livros aos assinantes.

Uma pessoa pode assinar o serviço por 23,90 reais por mês. Além disso, os sócios criaram um modelo de negócios em que as operadoras de telefonia e os bancos pagam pelo serviço para os clientes. Hoje, Claro, Algar Telecom, Tim, Oi e Banco do Brasil oferecem o aplicativo da Skeelo como benefício aos usuários.

Com isso, a Skeelo passou de 3 milhões de assinantes no fim de 2019 para 21 milhões em junho deste ano. “As operadoras agilizaram o processo de adesão ao Skeelo por causa do coronavírus”, diz Meinberg.

De 23 de março a 29 de junho, foram mais de 300.000 e-books lidos, 275% mais do que no primeiro trimestre. A Skeelo planeja entrar em novos negócios. “Vamos lançar audiobooks usando o mesmo conceito”, diz Lunes.

Clube do livro digital

(Arte/Exame)

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