Revista Exame

Multiplicação dos bilhões com André Esteves

No mercado financeiro brasileiro, 2010 foi o ano de André Esteves. Controlador do banco de investimento BTG Pactual, Esteves participou de grandes negócios do início ao fim do ano. Assessorou a venda da TAM para a chilena Lan e a associação entre Cosan e Shell. Fez uma série de aquisições com dinheiro do próprio banco. […]

André Esteves, presidente do BTG Pactual (Divulgação)

André Esteves, presidente do BTG Pactual (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 11h40.

No mercado financeiro brasileiro, 2010 foi o ano de André Esteves. Controlador do banco de investimento BTG Pactual, Esteves participou de grandes negócios do início ao fim do ano. Assessorou a venda da TAM para a chilena Lan e a associação entre Cosan e Shell. Fez uma série de aquisições com dinheiro do próprio banco. Prédios, redes de farmácias e hospitais estiveram entre seus alvos. Finalmente, vendeu em dezembro uma participação de 18% no BTG Pactual para um consórcio de fundos de investimento por 1,8 bilhão de dólares. Assim, o banco, comprado por ele em abril de 2009 por 2,5 bilhões de dólares, vale hoje quatro vezes mais.

Ambicioso ao extremo, conhecido por sua dedicação descomunal ao trabalho e sua agressividade na hora de fazer negócios, Esteves se transformou na última década. O antigo operador de renda fixa deu lugar a um banqueiro que circula no meio empresarial e em círculos políticos com a mesma desenvoltura. A venda do Pactual para os suíços do UBS fez dele um dos mais jovens bilionários brasileiros — tinha, então, 37 anos. Mas, como ele gostava de dizer, seu objetivo sempre foi transformar “2 bilhões em 6”. Acabou deixando o UBS Pactual após uma tentativa frustrada de comprar o banco de volta em meio à crise financeira de 2008. Saiu, fundou a BTG e, menos de um ano depois, conseguiu reassumir o Pactual. O recém-fechado negócio com os fundos de investimento dará a ele a chance de catapultar suas ambições. Um dos objetivos atuais de Esteves é estender os tentáculos do banco para outros países da América Latina. A corrida para multiplicar bilhões não vai parar.

Acompanhe tudo sobre:André Estevesbancos-de-investimentoBanqueirosBilionários brasileirosBTG PactualEdição 0983EmpresáriosEmpresasEmpresas abertasHoldingsPersonalidadesSucesso

Mais de Revista Exame

Linho, leve e solto: confira itens essenciais para preparar a mala para o verão

Trump de volta: o que o mundo e o Brasil podem esperar do 2º mandato dele?

Ano novo, ciclo novo. Mesmo

Uma meta para 2025