Revista Exame

MM 2024: Como a fábrica de talentos ajuda a WEG a alavancar o negócio

Para atender à acelerada expansão da empresa, a WEG foca o treinamento e a qualificação de jovens profissionais

Kauã Oliveira, Dielly Meneses, Gabriele Letenski e Alberto Kuba, no CentroWEG: futuro e presente  (Leandro Fonseca/Exame)

Kauã Oliveira, Dielly Meneses, Gabriele Letenski e Alberto Kuba, no CentroWEG: futuro e presente (Leandro Fonseca/Exame)

Karla Mamona
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 17 de setembro de 2024 às 21h07.

Última atualização em 27 de setembro de 2024 às 09h01.

Manter-se em um setor consolidado e expandir para novos mercados. É com esse pensamento que a WEG, gigante de equipamentos elétricos, tem atuado. No ano passado, a companhia de Santa Catarina viu sua receita subir quase 9% na comparação com 2022, chegando a 32,5 bilhões de reais. O lucro líquido também aumentou, passando de 4,72 bilhões de reais para 5,86 bilhões de reais, na comparação anual. A compra da Regal Rexnord, fabricante global de eletromecânicos, por 400 milhões de dólares em 2023, mostra o apetite da empresa em avançar em um setor que ela já lidera. Foi a maior aquisição nos 60 anos de história da WEG.

O movimento fortalece ainda mais a internacionalização da WEG, adicionando dez fábricas em sete países e mais 2.800 funcionários. “A WEG tem trabalhado de forma muito consistente para avançar em negócios maduros. A compra da Regal é um avanço no negócio de motores industriais”, diz Alberto Yoshikazu Kuba, presidente da WEG. Ele conta que a empresa tem investido cada vez mais em novos negócios, como energias renováveis, mobilidade e infraestrutura de recarga para veículos elétricos.

yt thumbnail

Para atender a toda essa demanda, a WEG aprendeu cedo a importância de formar mão de obra especializada. Desde 1968, tem um centro de formação e treinamento, conhecido como CentroWEG. O foco são jovens que ainda estão no ensino médio. Em parceria com o Senai de Jaraguá do Sul, onde fica a sede da WEG, os estudantes frequentam a escola durante um período e escolhem um dos cursos oferecidos pela empresa, como desenvolvimento de sistemas, manutenção eletroeletrônica e eletrotécnica. Os estudantes recebem salário e benefícios. O CentroWEG já formou mais de 5.300 alunos. “Hoje, nós temos muitos gerentes e diretores que saíram do que chamamos carinhosamente de ‘escolinha’”, diz Alberto Kuba. O CentroWEG é o maior ponto de entrada de colaboradores da WEG. 


Acompanhe tudo sobre:MM2024

Mais de Revista Exame

Aprenda a receber convidados com muito estilo

"Conseguimos equilibrar sustentabilidade e preço", diz CEO da Riachuelo

Direto do forno: as novidades na cena gastronômica

A festa antes da festa: escolha os looks certos para o Réveillon