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Black Friday: como essa empresa supera desafios logísticos e impulsiona vendas em meio às ofertas

Os clientes da startup Intelipost, de tecnologia para entregas, venderam 40% mais em novembro do ano passado. Como dar conta de tanto pedido?

Gabriel Drummond, da Intelipost: o jeito é prometer menos e entregar mais (Divulgação/Divulgação)

Gabriel Drummond, da Intelipost: o jeito é prometer menos e entregar mais (Divulgação/Divulgação)

Daniel Giussani
Daniel Giussani

Repórter de Negócios

Publicado em 24 de agosto de 2023 às 06h00.

A Black Friday já foi conhecida por problemas em série — descontos fictícios, sites fora do ar em razão da alta demanda, entrega atrasada, entre outros. A maturidade fez muitos varejistas estar mais atentos — e ter boas práticas para compartilhar com quem está chegando agora. No quesito logística, o jeito é prometer menos e entregar mais, diz Gabriel Drummond, um dos fundadores da Intelipost, startup paulistana dedicada à conexão entre transportadoras e varejistas.

“Prometa uma entrega com alguma margem de segurança e mantenha o cliente atualizado sobre o status do pedido”, diz Drummond.

Em 2022, mesmo com uma Black- Friday prejudicada pela Copa, os clientes da Intelipost viram uma alta de 40% nos pedidos na data. Neste ano, a expectativa é de uma expansão de 50% nas vendas. “As vendas vêm numa única onda”, diz Drummond. “Já as entregas são como uma maré alta.”

Como evitar problemas de logística com a Black Friday

Para evitar a ressaca após as vendas, Drummond recomenda esticar o prazo das ofertas. Campanhas como Black November, ao longo do mês, ajudam a diluir o impacto sobre a malha das transportadoras.

“Mas, para isso, é essencial ter um estoque organizado para dar conta de um volume de vendas alto por mais tempo”, diz ele. “Tudo isso vai requerer cuidados também com centros de distribuição e com a relação com as transportadoras.”

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