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Algar Telecom busca soluções para problemas urbanos

Conectando cidade e moradores, a operadora Algar Telecom desenvolve um projeto com outros parceiros para tornar a gestão pública mais eficiente

Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom: parcerias com outras empresas para tirar ideias inovadoras do papel | Leandro Fonseca /

Jean Carlos Borges, presidente da Algar Telecom: parcerias com outras empresas para tirar ideias inovadoras do papel | Leandro Fonseca /

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2017 às 12h04.

Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 10h29.

Imagine uma lixeira para o descarte de resíduos tecnológicos que avisa as equipes de coleta quando está cheia. Ou um bueiro que informa à prefeitura a probabilidade de entupir e causar um alagamento durante um temporal. Ou, ainda, um sistema que permite a identificação de pessoas por meio de aparelhos como smartphones, que podem ser utilizados para pagamento de compras e acesso a locais como edifícios comerciais e hospitais. Ou então um aplicativo que reporta aos departamentos de transporte a lotação de cada ônibus urbano, sugerindo quais veículos da frota estão trafegando vazios e podem complementar as linhas mais cheias de gente. Tudo isso em tempo real, é claro. Soluções como essas estão sendo desenvolvidas e implantadas num bairro da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, pela Algar Telecom, operadora de telecomunicações do Grupo Algar. Ajudar a resolver alguns dos problemas mais típicos da vida nas cidades é o foco do projeto Cidade Conectada, lançado pela  companhia mineira no fim de 2016. Em parceria com mais uma dezena de empresas, associações, universidades e o CNPq, há dois anos a Algar vem contratando bolsistas que trabalhem para tirar essas ideias inovadoras do papel, desde que elas tenham um objetivo em comum: melhorar a gestão e dar eficiência aos serviços públicos para resolver problemas típicos das cidades.
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Por ora, os produtos estão em fase de protótipo, mas a ideia é que se tornem comercialmente viáveis em breve. O apoio a iniciativas desse tipo não é uma novidade para a empresa. Em 2015, o Grupo Algar fez as vezes de incubadora de novos negócios pela primeira vez e investiu em uma empresa especializada em energia fotovoltaica, batizada Alsol. Foi o pontapé para que a Algar Telecom incluísse a instalação de painéis de geração de eletricidade com a luz solar em algumas unidades em seu programa de eficiência energética, que existe desde 2010. Até um data center passou a ser parcialmente abastecido dessa forma. Até agora, cerca de 410 000 quilowatts-hora de energia foram gerados com o sistema. Nos últimos anos, mais de 9 000 lâmpadas fluorescentes foram substituídas por modelos de LED na empresa. Aparelhos de ar condicionado antigos deram lugar a equipamentos mais novos e de menor consumo. A preocupação se justifica: aproximadamente 62% das emissões de gases de efeito estufa da empresa estão relacionadas com o gasto de energia.

Por estar em período de silêncio, em razão de uma oferta de ações, a Algar Telecom não concedeu entrevista.

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