Osvaldo Ayres Filho, CEO Global da Votorantim Cimentos: 50% dos resultados vêm do exterior (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter Exame IN
Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.
Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 06h35.
Expandir os negócios é um dos principais objetivos da Votorantim Cimentos, de olho em um futuro mais verde e descarbonizado. Por isso, nos últimos 30 meses, investiu 5 bilhões de reais em aquisições, que miram mercados adjacentes a esse em que já atua — e no qual tem uma expertise centenária.
A trajetória da companhia de olho no futuro está estruturada em três pilares: competitividade, descarbonização, e exposição a diferentes moedas e setores. “Há 20 anos, a Votorantim Cimentos era uma empresa principalmente brasileira. Hoje, mais de 50% de nossos resultados vêm do exterior”, diz Osvaldo Ayres Filho, CEO Global da Votorantim Cimentos, à EXAME.
O DNA é de inovação: em 2022, a unidade de descarbonização transformou 1,3 milhão de toneladas de resíduos e biomassas em combustíveis alternativos nos fornos de cimento, perto da metade do que a divisão já fez de 2020 para cá.
Todo esse ecossistema encontra um ponto em comum na sustentabilidade. Em 2022, o resultado global de emissões da companhia foi de 579 quilos de CO2 por tonelada de cimento produzido, uma redução de 3% em relação ao ano de 2021. Entre 1990 e 2022, a Votorantim Cimentos reduziu em 24% as emissões de carbono.
O olhar para o futuro — sem perder de vista o presente — se traduz também em dados financeiros. Em 2022, a Votorantim Cimentos faturou 25,8 bilhões de reais, aumento de 22% sobre o ano anterior. “Os resultados de 2022 foram muito bons, e os resultados públicos acumulados de 2023 estão ainda melhores. A companhia está presente há 87 anos no país e tem firmeza de propósito numa jornada de perenidade”, afirma o CEO.