Escritório da Cateno: a empresa criada pelo Banco do Brasil e pela Cielo atua na gestão e na criação de soluções de meios de pagamento (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2019 às 05h30.
Última atualização em 29 de agosto de 2019 às 14h30.
Resultado de uma sociedade entre o Banco do Brasil e a credenciadora de cartões Cielo, a Cateno — “cadeia”, na tradução do latim — foi no ano passado a empresa com o menor índice de endividamento (4% em relação aos ativos) entre as 500 maiores do país. Esse índice mostra quanto do ativo de uma companhia está comprometido por dívidas e obrigações. “A empresa é geradora de caixa e lucro. Não precisa tomar empréstimos nem se capitalizar com recursos de terceiros”, diz Fábio Euzebio, diretor de tecnologia e operações da Cateno.
Com uma equipe enxuta, de 82 funcionários, a empresa é especializada na gestão e criação de soluções de meios de pagamento. Em 2018, faturou 702 milhões de dólares e lucrou 174 milhões. Boa parte do resultado vem da gestão da conta de pagamento dos cartões de débito e crédito Ourocard, do Banco do Brasil — a Cateno recebe uma taxa sobre todas as transações realizadas. A empresa também vem diversificando os negócios, com cartões pré-pagos para pequenos e médios empreendedores.
400% foi o aumento do número de contas digitais abertas pela Cateno de fevereiro a julho deste ano. Essas contas permitem o pagamento em tempo real aos clientes de parceiras como a Cielo.
700 transações por segundo. Esse é o número de vezes que os cartões de crédito e débito Ourocard, do Banco do Brasil, são usados no país e no exterior. Essas operações representam a maior parte do faturamento da Cateno.
45 novas interfaces de programação de aplicações, conhecidas como APIs, foram desenvolvidas pela equipe de tecnologia da Cateno desde o ano passado. Essas ferramentas permitem que os estabelecimentos que são clientes realizem operações como consultas de saldos e extratos, pagamentos, transferências de valores e recargas de celular.