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'Brasileiro, bien sür': gerente da Cartier no Brasil escuta até Anavitória

Maxime Tarneaud, gerente-geral da Cartier no Brasil, já trabalhou em Nova York e Buenos Aires, mas escolheu São Paulo para morar

 (João Sal/Divulgação)

(João Sal/Divulgação)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 17 de junho de 2021 às 05h35.

Última atualização em 13 de julho de 2021 às 17h11.

O francês Maxime Tarneaud trabalhava na Louis Vuitton em Nova York quando foi transferido para Buenos Aires e, poucos meses depois, para São Paulo.

“No dia em que cheguei, o Carlos Ferreirinha [hoje consultor], que trabalhava comigo, não estava para me receber, mas pediu a três amigos que me levassem para jantar”, conta. “Não há calor igual ao do brasileiro.” Maxime ficou na capital paulista por três anos, de 1998 a 2001, com uma certeza: um dia voltaria.

Sete anos depois, desembarcou novamente por aqui só com as malas, sem emprego. Ele se casou com uma brasileira, teve dois filhos e, há dez anos, é o gerente-geral da Cartier no país. A maison, que faz parte do grupo Richemont, não tem do que reclamar. No ano passado, o e-commerce brasileiro totalizou um faturamento previsto só para o quinto ano de operação, representando 10% das vendas retail no país e quase quintuplicando as vendas comparadas a 2019.

Para 2021, a perspectiva de crescimento é de dois dígitos. Em logística, novas modalidades de entrega serão implementadas possibilitando, na cidade de São Paulo, entregas em até quatro horas. A região Sudeste é a mais expressiva em vendas, mas outros estados têm ganhado uma participação mais significativa e com alta expectativa de crescimento, com destaque para as cidades de Brasília, Porto Alegre, Goiânia e Recife.

Ouça aqui o podcast Casual EXAME com as dicas casuais de Maxime Tarneaud.

(Arte/Exame)

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