Grupo de aprendizes da Elektro: ajuda de tutores para aprender novas práticas e funções (Alexandre Battibugli/Exame)
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2017 às 05h27.
Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 18h23.
DIREITOS HUMANOS
ELEKTRO
Muito além da obrigação
A concessionária de energia Elektro investe na formação de jovens aprendizes recrutados em abrigos de proteção à criança e ao adolescente | André Jankavski
Uma lei do ano 2000 determina que todas as empresas de médio e grande porte no Brasil contratem jovens aprendizes para sua força de trabalho. E não são poucos: eles devem representar de 5% a 15% do quadro de funcionários. A distribuidora de energia Elektro, com seus mais de 3 700 empregados, também precisou se adaptar à legislação, mas decidiu ir além. Em 2014, passou a recrutar jovens em abrigos. São crianças e adolescentes que foram retirados de suas famílias em função de violência ou negligência doméstica. Mas a maioria dos jovens enfrenta um problema. “Ao completar 18 anos, eles precisam deixar os abrigos e se virarem sozinhos”, diz Giancarlo Souza, presidente da Elektro.
A empresa percebeu, então, uma oportunidade de aliar a obrigação imposta pela legislação com um programa de desenvolvimento social. Em vez de simplesmente contratar e pagar um salário, a Elektro oferece diversos cursos preparatórios e profissionalizantes nas áreas em que os jovens escolheram trabalhar. Fazem parte do pacote também aulas de idiomas. Durante o período em que esses adolescentes permanecem na empresa, tutores ficam à disposição para ensinar-lhes novas práticas e funções.
Nos últimos três anos, 86 jovens vindos de abrigos passaram pela Elektro. Alguns deles já foram efetivados e recebem ajuda da empresa para continuar avançando em sua educação, recebendo bolsas de estudo em universidades, por exemplo. Atualmente, dos 107 aprendizes que a Elektro mantém em seus escritórios, 25 são provenientes de abrigos. A meta é que, até o fim de 2018, todos os jovens venham dessas casas de proteção à criança e ao adolescente. “É um projeto de custo mínimo e retorno infinito”, diz Souza. “Imagine o grau de comprometimento desse jovem com uma empresa que aposta nele. Ao mesmo tempo, todos os funcionários se inspiram na história e se orgulham de trabalhar na Elektro.”
ÉTICA E TRANSPARÊNCIA
APERAM
Não ao conflito de interesses
Para prevenir a corrupção, a siderúrgica Aperam criou um comitê de compliance e um mecanismo para evitar que interesses pessoais interfiram nas relações profissionais | Gabriella Sandoval
Fabricante de aços inoxidáveis, aços elétricos (usados em equi-pamentos elétricos) e aço-carbono (liga metálica que combina ferro com carbono), a siderúrgica Aperam criou no ano passado, no Brasil, um comitê de compliance. O objetivo é discutir ações que promovam o respeito ao código de conduta e coíbam a corrupção na em-presa. “Operamos em um mercado no qual o Brasil passa por problemas de corrupção e de compliance”, afirma Frederico Ayres Lima, presidente da Aperam. “E, apesar de nunca termos tido nada pró-ximo disso, todo mundo olha e questiona o que está havendo.”
Nessa situação, a gestão brasileira sentiu necessidade de fazer mais. Entre os novos procedimentos estão orientações para o recebimento de presentes. Eles não podem passar de 50 dólares e devem ser registrados numa planilha na nuvem. Recentemente, os fornecedores receberam uma carta na qual a Aperam agradece pela parceria e informa as novas regras. “Agradecemos a gentileza, mas deixamos claro que qualquer brinde acima desse valor nos incomodaria. No começo, temi que isso parecesse indelicado, mas a medida foi muito bem aceita”, afirma Lima.
Os funcionários da Aperam também receberam orientações. Eles assinaram um termo que estabelece diretrizes para que interesses pessoais não entrem em conflito com deveres profissionais. Essa declaração deve ser feita anualmente e na integração do novo funcionário. Caso o empregado declare haver conflito de interesses, o comitê de compliance tomará as ações que julgar adequadas, como requerer que o funcionário se abstenha de participar de determinadas discussões ou de se envolver em certos assuntos. “Eu mesmo declarei conflito de interesses, pois tenho um parente da área de engenharia de cálculo que presta serviços para a empresa. Nesse caso, não participo de nenhum processo de decisão relacionado a esse fornecedor”, explica Lima. Segundo ele, em uma população como a do município mineiro de Timóteo, onde fica a usina da Aperam, a probabilidade de conflito de interesses é grande. A cidade tem 80 000 habitantes, dos quais 2 000 trabalham na Aperam. “Não há problema algum em ter parentes como prestadores de serviço. O problema é não declarar. Esse vínculo precisa ser transparente.”
Casos de desvio de conduta podem ser denunciados à equipe de compliance, ao gestor ou por meio de um canal de 0800 criado para denúncias anônimas. Além das medidas internas, a empresa vem rea-lizando auditorias constantes nos fornecedores. Assim, ela tenta fazer com que a ética prevaleça tanto nas relações internas como de fora para dentro.
GESTÃO DA ÁGUA
SABIN
A meta é reutilizar
A rede de laboratórios Sabin inaugura sua nova sede em Brasília aplicando todos os conceitos de reaproveitamento hídrico | Debora Crivellaro
O uso racional e consciente dos recursos hídricos é, mais do que uma preocupação, um projeto do laboratório de medicina diagnóstica Sabin, que recebeu a melhor pontuação no conjunto de questões relacionadas à gestão da água no questionário do Guia EXAME de Sustentabilidade 2017. A nova sede, inaugurada em Brasília no início deste ano, é o melhor exemplo de como a rede de laboratórios tem lidado com o uso eficiente desses recursos. Com 14 000 metros quadrados de área construída, é ali que se concentra o processamento dos exames do laboratório. “A água também é essencial para nosso processo produtivo”, diz a presidente Lídia Ferreira Abdalla Nery. “Esse prédio novo era uma prioridade para podermos construir uma estação de tratamento no nosso núcleo técnico operacional.”
Com os equipamentos instalados na nova sede, o Sabin consegue reutilizar 46% da água consumida. A empresa também implantou o reaproveitamento de água pluvial e excedente da produção de água reagente para o laboratório. Após um rigoroso processo de tratamento, eles armazenam, permanentemente, 143 000 metros cúbicos para reúso. Com isso, a água utilizada nos vasos sanitários, na limpeza do prédio e na conservação dos jardins, por exemplo, é de reúso.
Outra preocupação do Sabin é com uma eventual crise hídrica, que afetaria diretamente as operações do laboratório. Por isso, a empresa pode usar água do poço artesiano da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, com outorga para 6 000 litros por hora, que lhe garante autonomia para 12 dias, sustentando a operação principal e o funcionamento predial. “Tratamos a crise hídrica com total atenção”, diz Lídia. O instituto também tem uma estação de tratamento de esgoto para água de reúso — em caso de escassez, pode-se usar uma membrana e o efluente se torna potável.
O laboratório também tem um sistema de irrigação de sua área verde no prédio-sede em Brasília que funciona como compensação ambiental para resfriar a construção. Ele é automatizado, com vazão, tempo e horário controlados.
GESTÃO DA BIODIVERSIDADE
GRUPO BOTICÁRIO
Pesquisar para conservar
A Fundação Grupo Boticário apoia projetos de pesquisa e proteção da biodiversidade e busca disseminar o conhecimento científico gerado | Thais Folego
A crise econômica no Brasil tem levado a cortes no orçamento público para a área de ciência e tecnologia. Isso está prejudicando o andamento de pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento. Nesse cenário, ganha ainda mais relevância o apoio da iniciativa privada à pesquisa, como o que vem sendo oferecido pela Fundação Grupo Boticário. Duas vezes ao ano, a fundação ligada à fabricante de cosméticos publica editais para selecionar projetos de pesquisa e conservação de espécies e ecossistemas. Neste ano, foram escolhidas 35 iniciativas, que receberão 3,8 milhões de reais no total. Os projetos abrangem desde a identificação de áreas prioritárias para a conservação do peixe-boi amazônico até a restauração da flora do bioma do cerrado, passando pelo estudo da efetividade do manejo de áreas protegidas, como a Reserva Natural de Salto Alto, localizada no litoral norte do Paraná, de propriedade da Fundação Grupo Boticário. “Buscamos projetos que gerem conhecimento sobre a biodiversidade brasileira, além de estimular aplicações práticas que promovam sua conservação e que complementem a atuação do poder público”, afirma Malu Nunes, diretora executiva da fundação e gerente de sustentabilidade do Grupo Boticário.
Em seus 27 anos, a fundação financiou cerca de 1 500 projetos de 500 instituições. Com base nessas iniciativas, 163 novas espécies foram catalogadas — sete delas foram homenageadas com o nome de “Boticário”, como o Megaelosia boticariana, uma espécie de sapo. Além disso, 256 espécies de animais ameaçadas de extinção foram estudadas, e 496 unidades de conservação foram beneficiadas.
GESTÃO DE FORNECEDORES
BASF
Oportunidades iguais para todos
A Basf apoia um programa de desenvolvimento de fornecedores de grupos minoritários, os quais vêm ampliando suas vendas de produtos e serviços para a companhia | Ursula Alonso Manso
Aos poucos, os cartões de visita dos funcionários da subsidiária brasileira da alemã Basf vão sendo trocados por outros, produzidos por uma pequena indústria gráfica que oferece a opção da escrita em Braile. Para chegar ao departamento de compras da multinacional, a empresa teve o apoio do Integrare, uma organização que, desde 2014, mantém parceria com a Basf num programa de diversidade e inclusão na cadeia de suprimentos. A ideia é desenvolver fornecedores de grupos específicos, como negros, descendentes de indígenas e portadores de deficiência, criando oportunidades de participação nos processos de compra de produtos e serviços da companhia. A Basf ajuda na capacitação desses fornecedores para adequá-los a seus requisitos de compras, orienta sobre como montar adequadamente as propostas comerciais e os convida a participar de suas concorrências. “O objetivo é que eles tenham oportunidades iguais. No final, são avaliados pelos mesmos critérios de seleção que usamos para os demais fornecedores”, afirma Ralph Schweens, presidente da Basf para a América do Sul.
Desde a implantação do programa, a multinacional já fechou negócio com 27 deles, entre empresas de eventos, gráficas, consultorias, serviços de transporte, manutenção e engenharia. Em 2016, as compras de produtos e serviços desse grupo somaram 7 milhões de reais. Neste ano saltaram para 10 milhões de reais.
GESTÃO DE RESÍDUOS
HP
Andando em círculos
A americana HP criou um eficiente sistema para recuperar produtos da marca descartados e usar o material reciclado na fabricação de novos produtos | Lia Vasconcelos
A reciclagem é uma prática bem consolidada na americana HP, fabricante de impressoras, computadores e outros produtos de informática. A preocupação com o tema começa antes mesmo do lançamento dos produtos, com a criação de peças que possibilitem o máximo de reaproveitamento de material depois de descartado, e se es-tende até os pontos de venda, com a estruturação de um sistema de logística reversa para permitir o retorno de produtos dispensados pelos consumidores, para sua reciclagem e seu reaproveitamento na fabricação de novos produtos. “Com base no nosso programa de reciclagem, que existe desde 2003 no Brasil, avançamos cada vez mais rumo a soluções para uma economia circular”, afirma Claudio -Raupp, presidente da HP.
No Brasil, o índice de material reciclado nos produtos da marca atualmente é de 8%, mas a HP pretende elevar essa fatia para 25% no ano que vem. Para isso, conta com um azeitado sistema para recolher equipamentos usados. São mais de 400 pontos de coleta no país. Entre 2012 e 2016, a HP recuperou mais de 3 500 toneladas de equipamentos e suprimentos de impressão da marca — o material permitiu a produção de 7,7 milhões de impressoras com conteúdo reciclado.
GOVERNANÇA DA SUSTENTABILIDADE
SIEMENS
Como medir os impactos
Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a alemã Siemens cria uma metodologia para saber como suas iniciativas beneficiam o Brasil | Lia Vasconcelos
Durante a Cúpula das Nações Unidas em 2015, foi divulgada uma agenda com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, desmembrados em 169 metas que englobam as áreas ambientais, sociais e econômicas de forma integrada. Erradicação da pobreza, educação de qualidade e igualdade de gênero são algumas das metas a ser perseguidas por todos os países até 2030.
Foi nesse contexto que a alemã Siemens criou, no ano passado, uma forma de medir seu impacto no cumprimento dos 17 objetivos. O foco da metodologia, desenvolvida internamente e batizada de B2S (Business to Society), é medir os impactos dos negócios da empresa em cada um dos 192 países onde está presente. A ideia é analisar de forma estruturada a contribuição da companhia em temas prioritários para o Brasil. Os seis pilares da metodologia foram definidos com base na pergunta: “O que é importante para o Brasil?” Impulsionar a economia, desenvolver empregos e qualificação local, inovar com agregação local, cuidar do meio ambiente, melhorar a qualidade de vida e apoiar a transformação da sociedade foram os eixos escolhidos pela empresa para mensurar suas atividades alinhadas aos ODS.
Em março deste ano, a Siemens lançou o relatório No Brasil, pelo Brasil, com informações sobre os progressos realizados. Sabe-se, por exemplo, que as turbinas de biomassa e eólica fornecidas pela companhia ajudam seus clientes no Brasil a reduzir as emissões de CO2 em 3 milhões de toneladas por ano. Entre 2014 e 2016, a Siemens diminuiu em 32% as emissões de suas operações no país. No Brasil, dois terços dos trabalhadores usam transporte público. Com a ajuda da tecnologia da Siemens de transportes urbanos eletrificados, 6,9 milhões de passageiros se deslocam diariamente num sistema mais seguro e menos poluente. “Mensurar nosso impacto à luz dos objetivos é um grande ganho, pois temos certeza de que uma empresa que só gera valor para o acionista não é sustentável”, diz Henrique Paiva, diretor de sustentabilidade da Siemens.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
L’ORÉAL
A meta é carbono zero
Com o uso de energia limpa, a subsidiária brasileira da fabricante francesa de cosméticos L’Oréal reduziu as emissões de carbono acima da média global da companhia | Amanda Luz
Com 42 fábricas no mundo, o grupo L’Oréal, do setor de cosméticos, aumentou em 29% o volume de produção global em relação aos níveis de 2005, ano escolhido como base de comparação de vários indicadores ambientais. Mesmo com esse crescimento — que demanda uso mais intenso de insumos como a energia —, a empresa conseguiu diminuir as emissões de carbono em 67% no período. No Brasil, o resultado foi ainda mais expressivo, com uma redução de 72% nas emissões. Esses números são importantes para a companhia atingir sua meta de neutralizar todas as emissões de gases de efeito estufa até 2020.
Para superar a média global, a subsidiá-ria brasileira precisou fazer uma transformação profunda em suas operações, incluindo a troca do combustível usado em suas fábricas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os combustíveis de origem fóssil, como o óleo das caldeiras, deram lugar ao etanol. A empresa também comprou caldeiras flex, que podem operar com etanol ou com gás natural, e fez ajustes em equipamentos, como os de refrigeração, para torná-los mais eficientes. Além da emissão do CO2, a L’Oréal diminuiu o consumo de água em 38%, a produção de lixo em 20% e o gasto com energia em 30%. “Estar na liderança da indústria cosmética significa que temos o dever para com a sociedade de mostrar que a beleza também está em termos uma cadeia de produção limpa e em fazermos produtos com fórmulas e embalagens que respeitem o meio ambiente”, diz Maya Colombani, diretora de sustentabilidade da L’Oréal.
RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
BERACA
Retorno para as comunidades
Com seu programa de valorização da biodiversidade brasileira, a fabricante de ingredientes naturais Beraca beneficia 2 500 famílias de 105 comunidades em 12 estados brasileiros | Ursula Alonso Manso
Em 2000, a Beraca, produtora de ingredientes naturais para cosméticos, iniciou um trabalho para garantir o fornecimento sustentável de matérias-primas provenientes da biodiversidade brasileira. Batizado de Programa de Valorização da Sociobiodiversidade, a iniciativa hoje conecta 2 500 famílias de 105 comunidades em 12 estados com os principais fabricantes mundiais de cosméticos. São comunidades extrativistas formadas por indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados. A Beraca buscou capacitar essas pessoas em técnicas de manejo sustentável, além de apoiar a formação de cooperativas e associações. Hoje, para cada 1,60 real investido na coleta de sementes oleaginosas no norte de Breves, um dos municípios com os piores índices de desenvolvimento humano no Pará, há uma redução de 4,50 reais no corte ilegal de madeira. “O programa vem conseguindo frear não só a atividade de serraria como também a extração ilegal de palmito e as queimadas na região”, afirma Daniel Sabará, presidente da Beraca. Com a capacitação fornecida pela empresa, seus parceiros contam com 1,5 milhão de hectares com certificação orgânica, o que proporciona às comunidades um valor até 20% maior por sua produção. “O cliente paga mais pelo produto orgânico e isso é repassado às comunidades”, diz Sabará.
RELAÇÃO COM OS CLIENTES
COCA-COLA
Novos hábitos regem o portfólio
Para acompanhar as mudanças nas preferências do consumidor, a Coca-Cola decide diminuir o teor de açúcar em todas as bebidas que produz | Alvaro Penachioni
O gosto dos consumidores está mudando no mundo inteiro. Foi com base nessa constatação — comprovada por pesquisas sobre tendências de comportamento — que a Coca-Cola decidiu diminuir até 100% do açúcar adicionado em diferentes bebidas de seu portfólio, formado por mais de 150 itens. Desde 2014, quando a estratégia global entrou em vigor no mercado brasileiro, já foram reformulados 42 produtos. Só neste ano a redução foi de 25% em 15 bebidas. “A meta é diminuir o ingrediente em todas as nossas marcas”, diz Andrea Mota, diretora de categorias da Coca-Cola.
Outra iniciativa são os produtos em embalagens menores, com menos de 250 mililitros. Na comunicação de marketing, a companhia também assumiu o compromisso de não fazer nenhuma publicidade para menores de 12 anos, “porque são os pais que devem decidir o que seus filhos consomem”. A empresa lançou em agosto um portfólio exclusivo, apenas com água mineral e suco 100%, para escolas com alunos nessa faixa etária. “Estamos atentos ao que os consumidores dizem. Queremos agir com transparência, buscando soluções que sejam boas para todos”, afirma Andrea.