As eleições americanas, os Correios e seu bolso
O mundo é plano, como diz Thomas Friedman, os assuntos estão cada vez mais correlatos, e todos eles incidem em seu dia a dia. A EXAME seguirá sendo seu guia
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Donald Trump e Joe Biden: entre os cortes de impostos e os investimentos (Brian Snyder/Reuters)
Publicado em 23 de outubro de 2020, 05h05.
Última atualização em 11 de fevereiro de 2021, 15h14.
Como a privatização dos Correios mexe com sua vida? O serviço ruim da estatal e suas constantes greves atrasam milhões de encomendas diariamente, claro. Mas o impacto vai além: o debate sobre a privatização da estatal fundada em 1663 é decisivo para a agenda de reformas do governo federal. Logo, a venda ou não dos Correios pesa sobre a decisão de investimentos no Brasil, sobre o Ibovespa, sobre o câmbio, sobre os juros.
A EXAME tem acompanhado o vaivém desse processo há meses em nosso site e redes sociais e, agora, faz um mergulho na estatal em uma reportagem especial. E a conclusão aterradora: é impossível calcular quanto valem os Correios — os chutes variam 2.000%. É o tipo de surrealismo que dificulta os avanços do Brasil e tem impacto em cadeia, como mostramos nesta edição.
Traduzir os grandes temas da política e da economia para seu dia a dia, e para seu bolso, é uma das missões históricas da EXAME e uma prioridade absoluta nesta nossa nova fase. Tanto que a reportagem de capa analisa o grande tema do momento para definir os rumos da economia do Brasil e do mundo nos próximos anos: a eleição americana.
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Desde Nova York, contamos o que acontece em caso de vitória republicana ou democrata e mostramos ainda a importância de temas secundários, como a eleição para o Senado. Nossa reportagem destrincha os cenários, da vaga promessa de um renovado corte de impostos de Donald Trump a um ambicioso (e caro) plano de investimentos de Joe Biden.
Também traz comentários de nossa equipe de análise, a EXAME Research, sobre como a eleição afeta seu bolso. Bruno Lima, analista de renda variável, afirma que uma dupla vitória democrata (o cenário mais provável no momento) tende a ser positiva para os mercados emergentes. Desde que, ressalta Lima, o Brasil ataque seus mais do que conhecidos problemas domésticos, que vêm empurrando a bolsa para baixo e o dólar para cima nas últimas semanas. “Só vamos surfar essa onda se tivermos cuidado da organização do nosso lado fiscal”, diz o especialista.
É a forma como a caixa-preta dos Correios se soma à caixa de votação americana. Nossa cobertura sobre as eleições americanas inclui ainda pesquisas exclusivas feitas pelo instituto IDEIA e apresentadas semanalmente em nosso podcast EXAME Política. O mundo é plano, como diz Thomas Friedman, os assuntos estão cada vez mais correlatos, e todos eles incidem em seu dia a dia. Em cada vez mais frentes, a EXAME seguirá sendo seu guia. Boa leitura!
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