Revista Exame

Agora vai?

O governo zerou o imposto de importação sobre vários produtos, mas analistas acreditam que o impacto pode não ser tão rápido — e o agro se divide

Supermercado mais caro: alta nos preços acontece por fatores climáticos, que levaram a quebra de safra (Leandro Fonseca/Exame)

Supermercado mais caro: alta nos preços acontece por fatores climáticos, que levaram a quebra de safra (Leandro Fonseca/Exame)

César H. S. Rezende
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 20 de março de 2025 às 06h00.

Um tema que mistura agronegócio, economia e política domina as atenções nacionais: a alta dos preços dos alimentos. Em março, o governo brasileiro zerou os impostos de importação de 11 alimentos, entre eles o azeite — símbolo do encarecimento da comida. A medida se soma a outras tentativas da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva para conter a inflação dos alimentos e melhorar sua popularidade. Antes, o governo criou um comitê para monitorar preços, sinalizou que vai reduzir os juros ao agricultor familiar e lançou o Desenrola Rural, programa de regularização de dívidas para o pequeno produtor — além de mencionar medidas de intervenção que arrepiaram o mercado.

Acesse o melhor conteúdo do seu dia, o único que você precisa.

  • Acesso ilimitado ao conteúdo exame.com
  • Acesso à revista EXAME no formato digital
  • Revista Impressa
  • Reportagens Especiais
Acompanhe tudo sobre:1273

Mais de Revista Exame

Com o consumo de vinho em queda no mundo, Brasil se torna porto seguro para vinícolas

Ela saiu do vermelho com essas duas estratégias e hoje mira faturamento de R$ 150 milhões

Conheça duas leituras essenciais para evitar a crise dentro da sua empresa

Como gerir melhor o caixa? Veja startups que podem ajudar sua empresa