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Pão de Açúcar teve a maior virada entre as companhias privadas

Com a melhora da economia e a ajuda das vendas no atacarejo, o GPA sai do vermelho para um lucro de 178 milhões de dólares

Loja do Assai em Itaquera:  supermercados geraram 3.918 novas vagas em agosto (Germano Lüders/Exame)

Loja do Assai em Itaquera: supermercados geraram 3.918 novas vagas em agosto (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 20h25.

Última atualização em 20 de agosto de 2018 às 22h04.

Maior rede varejista do país, o Grupo Pão de Açúcar, dono de marcas de supermercados como Pão de Açúcar e Extra, teve sete trimestres seguidos de balanços no vermelho durante o período de recessão. Em 2016, o prejuízo chegou a 182 milhões de dólares. Mas a situação mudou radicalmente no ano passado. Com o foco redirecionado para o atacarejo e com a ligeira retomada do crescimento do país, o GPA lucrou 178 milhões de dólares — foi a empresa privada que conseguiu a maior virada nos resultados de um ano para outro.

Com a marca Assaí, as vendas no segmento que oferece preços mais baixos para quem compra em quantidade quintuplicaram em cinco anos. Agora, o grupo traça um novo plano de voo. “Nosso maior potencial de crescimento está nas unidades do Pão de Açúcar, que atende o público de alta renda”, diz Peter Estermann, presidente do GPA. “O plano é aumentar a rede tanto onde já operamos quanto em novas cidades.”


127 é o número de lojas do atacarejo assaí, negócio que foi o principal responsável pela virada nos resultados do Grupo Pão de Açúcar no ano passado. Quinze unidades dos supermercados Extra foram convertidas em lojas Assaí no ano e cinco outras foram construídas do zero. Fundado em 1974 pelo empresário Rodolfo Nagai, o Assaí foi comprado pelo GPA em 2008.


45% das vendas da divisão de varejo alimentar do grupo vêm do atacarejo, que tem na clientela pequenas e microempresas, além de consumidores que buscam economizar realizando compras em grande volume. Até 20 novas unidades do Assaí devem ser abertas nos próximos três anos.


40 lojas pão de açúcar devem ser inauguradas a cada ano até 2022. Considerado o segmento com maior perspectiva de crescimento, o varejo focado no público de alta renda deve ser expandido nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.

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